Após três anos, canoísta deve terminar travessia do Oiapoque ao Chuí

Canoísta Adelson Carneiro quis se aventurar de Norte a Sul do país em um caiaque oceânico

07/02/2023
Apos tres anos, canoista terminara sua viagem do Oiapoque ao Chui
Reprodução

O canoísta Adelson Carneiro Rodrigues chegou neste fim de semana no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Seu roteiro partiu no Oiapoque, no Amapá, há três anos e será finalizado em breve, quando chegar no Chuí, cidade no extremo sul do país.

No último sábado, Adelson chegou em Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Lá, foi recebido por moradores, turistas e até integrantes da Marinha.

 

 

Toda a travessia do Oiapoque ao Chuí idealizada pelo canoísta começou em fevereiro de 2020, quando Adelson começou a pesquisar sobre a canoagem. Antes de tudo, vale ressaltar, que ele já era familiarizado com o esporte, já que, desde seu bisavô, grande parte de sua família está ligado ao mar.

 

 

Antes de decidir fazer essa longa travessia, Adelson já havia percorrido cerca de mil milhas a remo, participou de 44 maratonas de triatlo e já foi campeão de natação em águas abertas. Entretanto, ele sempre teve vontade de se aventurar em novos esportes, daí sua paixão pela canoagem surgiu.

 

 

Com o intuito de se preparar para qualquer problema, o aventureiro estudou por cinco anos, além de criar rotas de fuga. Dessa forma, em caso de emergência, ele aciona um botão e espera pelo auxílio de integrantes da Marinha, que o acompanham na maioria das vezes.

Rotina da viagem do canoísta impressiona

O dia a dia do personal trainer começa às 5 horas da manhã, quando ele já começa a remar. No começo da tarde ele costuma fazer sua parada final. Seu descanso acontece tanto em organizações militares quanto em hotéis.

 

Quando está em terra firme, aliás, Adelson gosta de conhecer pessoas e a cultura local da sua parada.

 

 

Desde fevereiro de 2020 até agora, ele percorreu 7,4 mil milhas — das 8 mil previstas, entre o Oiapoque ao Chuí. Por isso, a previsão de chegada é em meados de março. Sua próxima parada será em Cidreira, também no litoral do estado gaúcho.

 

 

Depois de terminar sua aventura, seu desejo é escrever um livro. Desse modo, poderá contar toda sua experiência de navegador, de como foi sair do Oiapoque e chegar ao Chuí de canoa.

 

Por Felipe Yamauchi, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida

 

 

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