Barco viking será desenterrado pela primeira vez em um século na Noruega
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Arqueólogos aguardam aprovação do Parlamento para iniciar escavação no mês que vem. Porém, a preocupação com a possível deterioração do material é grande
A Noruega começou a desenterrar o primeiro barco viking a ser escavado no país em mais de 100 anos. Uma descoberta incomum que ajudará a saber mais sobre um período que carrega um grande número de informações.
![Escavação de barco viking](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2020/06/6a1b389b66a8bb2654aca21e6a1e821c9b70897b.jpg)
Enterrado a cerca de 50 centímetros de profundidade em um monte que cobre uma sepultura viking, o barco de Gjellestad, nome da localidade do sudeste norueguês, foi encontrado e detectado há dois anos por meio de um georadar.
Como os restos estão em um estado muito deteriorado, de acordo com as primeiras observações, as autoridades norueguesas decidiram extraí-los rapidamente antes que se degradem completamente.
Até agora, apenas três navios vikings em bom estado haviam sido descobertos na Noruega. A última escavação remonta a 1904, com o barco Oseberg. Todos os três estão agora em exibição em um museu perto de Oslo.
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Em comunicado, o arqueólogo Knut Paasche, do Instituto Norueguês de Pesquisa do Patrimônio Cultural, disse que o descobrimento desse grande número de barcos fará com que muito conhecimento seja acrescentado.
“Com tão poucas embarcações descobertas, um novo barco Viking terá um grande impacto na compreensão dos navios em si, mas também fornecerá informações valiosas para a compreensão do período histórico como um todo”, completa Knut.
O costume dos povos vikings, que eram os guerreiros e comerciantes do norte da Europa, era viajar pelos mares no período entre os séculos 8 e 11, mas também, enterrar reis que estavam a bordo.
O ministro do Meio Ambiente e Clima, Sveinung Rotevatn, ainda afirmou que a descoberta tem um âmbito mundial. “O navio Gjellestad é uma descoberta de grande importância nacional e internacional”, completa. Todo o processo levará cinco meses, segundo os especialistas e arqueólogos.
Por Felipe Toniolo, sob supervisão do jornalista Otto Aquino
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