Boia a boia
O equilíbrio nas classes HPE e S40 marcou a terça-feira, primeiro dia de regatas barla-sota (boia a boia) na Ilhabela Sailing Week. Na classe HPE o Ginga venceu a primeira regata e o Fit to Fly, a segunda. O resultado deixa o Ginga, de Ilhabela, na liderança, com duas vitórias em três provas, seguido por Fit to Fly e Bixiga, em uma flotilha que conta com 22 veleiros. “Os treinos intensivos deixam a tripulação entrosada, o que faz diferença”, justificou o comandante do Ginga, Breno Chvaicer, ‘trimmer’ (regulador das velas) da embarcação que defende o título.
Na primeira regata do dia para a classe S40, a segunda da competição aberta no último domingo com a tradicional Alcatrazes por Boreste, O Magia Energisa foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, à frente do Crioula e do Pajero Mitsubishi. O veleiro de Niterói contou com o retorno de Torben Grael, ausente na primeira regata porque estava disputando a travessia São Francisco—Havaí, regata que corta o Pacífico.
Com tripulações experientes em todos os barcos, o equilíbrio na classe ficou evidente. O primeiro colocado na primeira regata, Magia Energisa, chegou em quinto na segunda prova, que teve vitória do Pajero Mitsubishi, com André Fonseca no leme, seguido por Crioula e Carioca, o vencedor da Alcatrazes. Os resultados, após três regatas, levaram o Pajero Mitsubishi à liderança da classe, com Crioula em segundo e Carioca em terceiro lugar.
“Na primeira regata deu tudo certo. Na segunda, tudo errado”, resumiu Torben Grael sobre o dia de extremos vivido pelo Magia Energisa. “O percurso é muito curto, se você sai mal, fica difícil recuperar. Os times do Pajero Mitsubishi e do Crioula estão mais bem entrosados. Nós e o Carioca temos altos e baixos “.
O tático argentino Santiago Lange, do Pajero Mitsubishi, estava empolgado com a liderança na S40. “É um privilégio estar aqui em Ilhabela e ter o prazer de velejar contra o Torben. É realmente muita sorte”, exclamou o medalhista olímpico da classe Tornado.
Nesta terça-feira (22), todas as classes disputaram duas regatas, a exceção da RGS Cruiser, que fez apenas uma. Para hoje a Comissão deve repetir o formato com regatas barla-sota ou de percurso, dependendo da direção e intensidade do vento.
Resultados
S40
1- Pajero – 6 pp (2+3+1)
2- Crioula 29 (Samuel Albrecht) – 7 pp (3+2+2)
3- Carioca (Roberto Martins) – 8 pp (1+4+3)
C30
1- Relaxa Next Caixa – 4 pp (2+1+1)
2- Zeus (Inácio Vandersen) – 7 pp (3+2+2)
3- Caiçara-Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) – 11 (4+4+3)
HPE
1- Ginga – 6 pp (1+1_+4)
2- Fit to Fly – 8 pp (5+2+1)
3- Bixiga (Pino di Segni) – 13 pp (6+5+2)
ORC A
1- Seu Tatá – 5 pp (2+2+1)
2- Angela VI – 6 pp (3+1+2)
3- Lexus/Chroma (Gustavo Crescenzo) – 8 pp (1+4+3)
ORC B
1- Santa Fé V (Nélson Ávila Thomé Jr.) – 5 pp (1+2+2)
2- Lucky V – 6 pp (4+1+1)
3- Absoluto (Pedro Prosdócimo Neto) – 11 pp (3+4+4)
ORC C
1- Bravísismo 4 – 3 pp (1+1+1)
2- Prozak (Márcio Finamore) – 7 pp (3+2+2)
3- Samsara (Fabrício Ness) – 10 pp (2+4+4)
ORC Geral
1- Santa Fé V – 8 pp (2+2+4)
2- Lucky V – 11 pp (7+1+3)
3- Seu Tatá – 12 pp (5+6+1)
IRC
1- Rudá – 3 pp (1+1+1)
2- Mandinga (Jonas Penteado) – 6 pp (2+2+2)
3- Terroso (Carlos Augusto Matos ( – 9 pp (3+3+3)
RGS A
1- Brekelé – 8 pp (4+1+3)
2- Fram (Felipe Aidar) – 10 pp (1+3+6)
3- Quiricomba – 11 pp (8+2+1)
RGS B
1- Total Balance – 3 pp (1+1+1)
2- Bruxo (Luiz Schaefer) – 6 pp (2+2+2)
3- Albatroz (Marinha) – 12 (3+6+3)
RGS C
1- Azulão – 5 pp (1+2+2)
2- Garrotilho – 6 pp (2+1+3)
3- Xiliki – 9 pp (5+3+1)
RGS Cruiser
1- Thalassa – 3 pp (2+1)
2- BL3 (Clauberto Andrade) – 4 pp (1+3)
3- Jambock (Marco Aleixo – 5 pp (3+2)
RGS Geral
1- Azulão – 10 pp (1+4+5)
2- Garrotilho – 10 pp (2+2+6)
3- Total Balance – 13 pp (11+1+1)
Fotos: Marcos Méndez/SailStation
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