Brasil confirma presença na Conferência dos Oceanos da ONU de 2025
Evento acontece em Nice, na França, de 9 a 13 de junho


Falar sobre a conservação dos oceanos, mares e recursos marinhos tem se tornado uma pauta cada vez mais urgente no cenário global. Não por acaso, essa é a missão central da Conferência dos Oceanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne representantes de diversos países para discutir o uso saudável e sustentável das águas do planeta.
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Neste ano, o encontro será realizado de 9 a 13 de junho, em Nice, na França — e o Brasil já confirmou presença. Como uma das nações com maior extensão litorânea do mundo, onde grande parte da população vive na costa, o país tem um papel estratégico nos debates.
Brasil na Conferência dos Oceanos 2025
Segundo a Câmara dos Deputados, uma das principais preocupações dos ambientalistas brasileiros é a degradação dos recifes de coral. Para definir prioridades na participação nacional, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara realizou nesta quinta-feira (29) uma audiência pública, aberta a perguntas da população.


O diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), Segen Estefen, informou por meio do portal Terra que a delegação brasileira participará de encontros exclusivos durante o evento, incluindo reuniões com centros de pesquisa de referência, como os franceses Ifremer e Mercator Ocean International.
Outro ponto de destaque é que o Brasil foi o primeiro país a incluir a educação oceânica no currículo escolar. O acordo, assinado em abril deste ano, teve reconhecimento internacional da Unesco, reforçando o protagonismo brasileiro na pauta ambiental.
Soluções para todo o mundo
De alcance global, a conferência tem como principal meta impulsionar ações urgentes e inovadoras para proteger os oceanos e seus recursos, garantindo um uso mais equilibrado e responsável.
A proposta é transformar boas intenções em práticas concretas, dando força às iniciativas já existentes e unindo esforços por meio de parcerias sólidas. Tudo isso para tirar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 14 do papel — e, com ele, garantir que a vida na água continue possível para as futuras gerações.
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