Catamarã inicia operações em São Paulo com mais de 2 mil passageiros
O catamarã disponibilizado pela Secretaria de Logística e Transportes (SLT), por meio da empresa pública Desenvolvimento Rodoviário S/A (DERSA), operou pela primeira vez no nos dias 19 e 20 de janeiro, no litoral norte de São Paulo, entre São Sebastião e Ilhabela. Foram 2 376 pedestres – 1 067 no sábado e 1 309 no domingo – e 272 bicicletas – 131 no sábado e 141 no domingo (na soma total, 2 648 passageiros).
De acordo com os responsáveis pelo novo serviço, além de garantir mais conforto, a embarcação LS-02 possibilitará um ganho de até 30% na capacidade das balsas. O secretário de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, afirmou que a estatística do primeiro fim de semana de atividades já demonstra que as escolhas foram acertadas.
“Os números mostram que estamos no caminho certo para levarmos agilidade e conforto tanto aos pedestres e ciclistas como aos usuários, que fazem a travessia em veículos”, comenta Machado Neto.
O modelo, com capacidade para transportar 370 passageiros, passou por um processo de reforma e modernização, com investimentos de R$ 3,6 milhões feitos pelo governo do Estado. É a primeira das duas previstas para operar no novo serviço.
A embarcação, do tipo catamarã, é feita em fibra de vidro e foi totalmente remodelada: recebeu novo sistema hidráulico e elétrico, nova pintura, novos equipamentos de salvatagem, novos sistemas de ar-condicionado e monitoramento interno com câmeras, assentos e teve suas janelas ampliadas.
O outro catamarã, que deverá compor a nova travessia de pedestres, já teve 50% da reforma concluída. De acordo com a Dersa, ainda não há previsão para a entrega.
LEIA TAMBÉM
>>Nova lancha de 30 pés da Armatti Yachts foi pensada para quem está começando
>>#tbt: Coral Angra 28, a primeira lancha com proa aberta e cabine
>>Comodoria e diretoria do Clube dos Jangadeiros tomou posse nesta semana
Na semana anterior à abertura oficial do serviço, foi realizado um teste operacional. Além do Secretário de Logística e Transportes do Estado, também participaram o presidente da Dersa, Milton Persoli, e o diretor de Operações, João Luiz Lopes.
Entre os objetivos do projeto, ainda cabe estudar a operação para modernizá-la ainda mais e reduzir o tempo de espera dos usuários na travessia, buscando soluções no curto e médio prazo para melhorar a qualidade do serviço à população.
Em 2018, foram investidos cerca de R$ 23 milhões nas chamadas “Travessias Litorâneas”, que são administradas pela Dersa. A previsão para 2019 é de um investimento na casa dos R$ 54 milhões, incluindo reformas de embarcações e atracadouros, além da aquisição de novos motores.
Em encontro realizado na segunda semana de janeiro com secretários estaduais, o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto, ressaltou a importância da preocupação da nova gestão estadual com as questões das rodovias e travessias de balsas, no litoral de São Paulo.
“Estamos muito felizes pelo respeito e parceria que o governador João Doria demonstrou conosco e com nossa cidade. Certamente nos trará bons frutos em relação às obras de mobilidade urbana de nossa cidade”, comentou.
O novo serviço do catamarã terá tarifa zero durante os quatro primeiros meses de funcionamento – período em que a SLT realizará estudos para definir o valor.
Quer conferir mais conteúdo de NÁUTICA?
A edição deste mês já está disponível nas bancas, no nosso app
e também na Loja Virtual. Baixe agora!
App Revista Náutica
Loja Virtual
Disponível para tablets e smartphones
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO, área abriga um dos ecossistemas costeiros mais ricos do mundo
Estrutura feita originalmente para equipar um navio HMS Destroyer ainda fica próxima a ponto marcante da franquia de Harry Potter
Prevista para fevereiro, unidade estará às margens do Rio Capibaribe, em complexo que possui marina de classe internacional
Brasil tem defasagem de vagas para barcos em marinas, impactando turismo e empregos
Gesto é de grande valor para cientistas, que ainda pouco sabem sobre comportamentos da espécie ameaçada