Com novos lançamentos, Azimut Brasil afirma-se cada vez mais global


Além de líder mundial na fabricação de iates de luxo por 17 anos, conforme apontado pelo Global Order Book 2017, o Grupo italiano Azimut-Benetti — que detém a marca Azimut Yachts, cuja matriz fica na Itália e a filial produtiva, no Brasil — quer se firmar como uma fábrica de novidades. E a filial brasileira tem papel fundamental nesse processo. Ainda este ano deverão sair da planta de Itajaí, em Santa Catarina, duas embarcações que atendem a esses requisitos, unindo requinte e inventividade. Os tamanhos são segredo, mas NÁUTICA apurou que os barcos poderão figurar nas faixas de 60 e 70 pés, respectivamente.
“O Grupo Azimut-Benetti vai investir 120 milhões de euros (o equivalente a aproximadamente R$ 400 milhões) em desenvolvimento de novos produtos no mundo”, informa Hemerson Diniz, gerente de Marketing da Azimut Yachts no Brasil, destacando que, apenas recentemente, a fábrica de Itajaí recebeu uma injeção de R$ 3 milhões para melhoria da estrutura e aquisição de equipamentos.
Dessa forma, as duas novas embarcações que ampliarão o portfólio do estaleiro vão se unir a modelos globais que têm recebido especial atenção da empresa. São os casos da Azimut Grande 95 RPH — iate de 30 m que já tem duas unidades vendidas, sendo que a primeira delas será entregue ao proprietário em fevereiro de 2018 — e da Verve 40 — lancha indicada para quem aprecia espaços ao ar livre e velocidade —, comercializada exclusivamente nos Estados Unidos, onde já vendeu 16 exemplares.
E há possibilidade de este modelo integrar a gama de barcos produzidos aqui. Atualmente, são fabricados oito modelos de 40 a 95 pés, que seguem o mesmo padrão da matriz italiana. “Para este Rio Boat Show, conseguimos junto a nossa sede, na Itália, a liberação de duas unidades da Verve 40 para venda no Brasil. Agora, tudo vai depender de como será a assimilação do mercado”, revela Diniz, destacando que a lancha tem apelo para agradar ao público brasileiro tanto quanto tem agradado ao americano. “A Azimut fez um grande estudo para os próximos cinco anos e uma das conclusões é que a operação brasileira deverá estar alinhada à gama produzida na Itália”, completa o executivo.
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