Estados Unidos e Brasil dividem protagonismo no Mundial de Snipe
O Brasil está em segundo lugar no ranking dos campeões mundiais de Snipe com 13 medalhas de ouro. Os Estados Unidos lideram com 20 (incluindo a fase que só os norte-americanos corriam o evento). Os norte-americanos lançaram o primeiro monotipo em 1931.
A edição 2019, marcada para o período de 1º a 12 de outubro, em Ilhabela (SP), promete ser uma das mais disputadas pelo nível técnico das duplas inscritas. Mais de 80 barcos de 12 países estão confirmados para as regatas.
O Mundial de Snipe terá 32 duplas do Brasil, 13 da Argentina, 11 dos Estados Unidos, 9 do Japão, 8 da Espanha, 4 do Uruguai e 3 de Portugal. Com apenas uma dupla estão os países: Peru, Itália, Bélgica, Cuba e Noruega. As provas serão realizadas na Escola de Vela Lars Grael e a organização também fará o mundial Junior para as duplas até 22 anos.
A classe Snipe é uma das categorias com maior número de praticantes na modalidade no Brasil, revelando campeões mundiais, pan-americanos e sul-americanos.
Entre os brasileiros que ganharam a principal regata de Snipe do mundo estão as lendas da modalidade como os irmãos Axel e Eric Schimidt e os sobrinhos deles Torben e Lars Grael. A família soma ao todo cinco títulos do Mundial de Snipe.
”Meu tio Axel e o Eric juntos foram tricampeões mundiais. Os únicos do mundo de forma consecutiva (1961,1963 e 1965). Ganharam títulos de hemisfério, sul-americano e brasileiro. Marcaram muito a classe Snipe de forma internacional. Eu e Torben fomos campeões brasileiros e mundiais em 1983”, disse Lars Grael. ”Nossa família tem essa relação com a classe Snipe, incluindo minha tia Margarete, o primo Andersen, filho do Axel, a Martine, o Marco e meu filho Nicholas”.
Em 2019, o representante da família Grael no Mundial de Ilhabela será Nicholas Grael, filho de Lars. O velejador fará dupla com Fabio Horta.
Os outros brasileiros campeões de Snipe são: Nelson Piccolo, Carlos Henrique De Lorenzi, Boris Ostergren, Ernesto Neugebauer, Marcelo Maia, Mauricio Santa Cruz, Eduardo Neves, Alexandre Paradeda, Eduardo Paradeda, Bruno Bethlem, Dante Bianchi, Alexandre Tinoco e Gabriel Borges.
O último título brasileiro ocorreu em 2015, em Talamone, na Itália, com a dupla Mateus Tavares e Gustavo Carvalho.
”A força está na produção de barcos. Isso faz com que nós tenhamos um equipamento de alta linha e por um preço justo. O segundo pela tradição. É uma classe forte no Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, então quando junta tudo isso o Brasileiro chegar a ter 60,70 e até 80 barcos”, comentou Mateus Tavares.
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