Futuro promissor
A próxima edição da Volvo Ocean Race já começa a ser pensada e as projeções para a temporada 2017-18 são animadoras. O novo e melhorado barco Volvo Ocean 65 vai custar o mesmo valor do atual, as regras devem ser mais simplificadas, os equipamentos de comunicação de ponta e muito mais. Contente com a edição em andamento, o CEO da Volta ao Mundo, Knut Frostad, revelou ao público em Newport, nos Estados Unidos, as intenções para o evento seguinte. A mais significativa afirmação do representante maior da Volvo Ocean Race foi que a edição 2017-18 poderá ter até 10 barcos correndo.
“É uma grande conquista ter barcos para duas edições. Queremos também que novas equipes se juntem à regata. Projetamos de oito a 10 veleiros como ideal”, disse Knut Frostad.
Todos os sete barcos idênticos da 12ª edição do evento, que termina em Gotemburgo, na Suécia, no fim de junho, serão devolvidos para uso em 2017-18, mas a regata vai construir mais dependendo da demanda.
Knut Frostad revelou que os custos de um recém-construído Volvo Ocean 65 continuam em € 4,5 milhões, o mesmo valor de três anos atrás quando o novo barco foi lançado. Melhorias serão feitas nos modelos atuais, mas a confiabilidade e a segurança permanecem como figuras centrais do projeto.
As melhorias serão anunciadas em uma feira de bacos na Holanda, em novembro deste ano. A flotilha será reaparelhada entre novembro de 2016 e maio 2017.
O CEO da regata disse também que pretende ver a bordo melhorias de comunicações para manter a mídia abastecida a todo instante. Está prevista até a utilização de drones para cobertura das provas. “Cada barco vai levar um desses drones. Eu tenho 100% de certeza que vai acontecer”.
Em abril, durante a parada de Itajaí (SC), Knut Frostad chegou a dizer que o Brasil merecia ter novamente um barco para a próxima edição. “Quem sabe o Brasil 2?”, disse o ex-integrante da tripulação verde-e-amarela na edição 2005-06.
Foto: Ainhoa Sanchez /Volvo Ocean Race
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