Na ponta dos cascos
A escolha de um barco vai muito além da estética. Além do design, que não deixa de ser importante, esta escolha exige, também, funcionalidade e adaptação ao tipo de tarefa a ser realizada pela embarcação. Por isso, NÁUTICA selecionou 8 formatos de cascos pensados para o melhor desempenho de cada tipo de barco. Confira:
Lançada em V
Típica das lanchas de lazer, também é usada em alguns navios. Seu formato faz com que o casco não sofra tanto o impacto das ondas, como acontece com os cascos chatos.
Lançada em V com flare
Gradualmente alargada, é mais usada em lanchas de pesca de alto-mar. Somada ao V acentuado do casco, garante navegação confortável e segura, afastando a água do convés.
Lançada para veleiros
A grande inclinação garante bom desempenho em mar aberto, mantendo o casco o mais fora da água possível, mas diminui a linha d’água, o que restringe a velocidade.
Reta ou pouco lançada
Inspirada em barcos mais antigos, curiosamente está virando padrão em veleiros e em lanchas ultramodernas, como as dos estaleiros Wally, na Europa, e Zonda, no Brasil.
Invertida
Feita para furar as ondas, em vez de escalá-las, o que resulta em navegação mais suave, porém molhada. É usada em veleiros de alta performance, como os da America’s Cup e da Volvo Ocean Race. O objetivo é ter mais linha d’água.
Wave-piercing
Como o nome em inglês já indica, sua função é “furar a onda”, assim como os cascos de proa invertida. Conceito adotado geralmente (mas não exclusivamente) por trimarãs.
Proa com bulbo
Típica de cascos deslocantes, como navios e trawlers, diminui a resistência da onda gerada pelo casco, aumentando a velocidade do barco. De quebra, reduz o consumo de combustível.
Proa de colher
Em concha, com a convexidade para fora, o que permite navegar através de águas cobertas por gelo. É usada em navios quebra-gelo nos polos Norte e Sul.
Foto: Arquivo NÁUTICA
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