No chão do barco

Por: Redação -
19/02/2016

Pisos, de maneira geral, podem ser dos mais variados tipos, como cerâmica, porcelanato, taco, vidro, laminados, madeira, granito, mármore, entre outros. No caso dos itens de uma embarcação, entretanto, nem todos podem ser utilizados devido a alguns fatores impossíveis de serem negligenciados: o sol, a chuva e o vento. Sinônimo de luxo, requinte e beleza, nos barcos, escolher bem o revestimento para os paineiros é, além de tudo, questão de segurança, durabilidade e conforto.

Segundo José Pinteiro, sócio do estaleiro Ecomariner, todas as partes do barco devem receber um revestimento no piso. No entanto, é necessário ter atenção quanto ao tipo utilizado em cada compartimento da embarcação. “O principal objetivo que se deve ter em mente na hora de revestir um barco é unir estética, segurança e durabilidade”, conta Pinteiro. “O mais importante, na verdade, é escolher um material antiderrapante para evitar acidentes”, ressalta.

Atualmente, os revestimentos mais utilizados para embarcações são os pisos de madeira natural, conhecidos como teca, de teca sintética (fabricada em pvc), de espuma vinílica acetinada e os tapetes vinílicos.

A teca natural é o tipo de revestimento que garante mais sofisticação ao barco. É fabricado a partir da madeira natural, é antiderrapante e suporta sol, chuva e água salgada, ideal para ser aplicada em todo o assoalho da embarcação. A limpeza deve ser feita com água e detergente ou shampoo neutro e ela tem durabilidade de 15 a 20 anos. Já a Sintética é visualmente parecida com a natural, mas feita com pvc. O material não apodrece, é maleável, de fácil aplicação e limpeza, podendo ser lavada com jatos de pressão, e tem o custo um pouco mais em conta.

O piso de espuma vinílica acetinada é feito de plástico e tem a propriedade de não absorver líquidos, nem sujeira, portanto sua limpeza é feita de maneira bem simples com água. A espuma é leve, não esquenta e tem durabilidade média de 10 anos. Os tapetes vinílicos, por sua vez, são feitos de fios de pvc. É um material flexível, confortável, de fácil manutenção e rápida instalação. É térmico, reciclável e não propaga chama ou absorve água.

Nas áreas internas, o carpete é uma boa opção. No caso das áreas úmidas, como popa e cozinha, o ideal é escolher a teca natural ou sintética.

Foto: Divulgação

Assine a revista NÁUTICA: www.shoppingnautica.com.br

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Após 7 anos de proibição, ICMBio libera turismo ecológico com barcos na Ilha dos Lobos

    Turistas poderão realizar passeios sem desembarcar ainda no 1º semestre; região abriga lobos e leões-marinhos

    Rio colorido e passeio em geleira: conheça destinos encantadores no Dia Mundial da Água

    Em homenagem à imensidão azul, NÁUTICA preparou lista onde a água doce é destaque

    Eventos náuticos impulsionam o turismo e atraem investimentos

    Especialista no turismo das águas, Bianca Colepicolo explica como cidades podem se preparar para se tornar destinos náuticos

    A bordo de seu novo barco, uma Schaefer V44, Gisele Bündchen e Joaquim Valente curtem Miami

    1ª aparição do casal após a modelo dar à luz ao terceiro filho foi no barco do estaleiro brasileiro, que estará no Rio Boat Show 2025

    Empresa cria boia capaz de transformar as ondas do mar em energia

    Tecnologia da Seaturns passou por testes na França e é forte alternativa limpa para a geração de eletricidade