Novo motor “invisível” da BRP promete reinventar espaço na popa das lanchas

Por: Redação -
12/06/2020

Ghost, ou fantasma, em inglês, é o sugestivo nome de um projeto da BRP (fabricante dos jets Sea-Doo) para conquistar espaço no mercado de barcos em que vem investindo nos últimos dois anos com a aquisição de três marcas de barcos de alumínio: as americanas Aluma Craft e Manitou e a australiana Quintrex.

O objetivo desse projeto é tornar o motor de popa invisível e, ao mesmo tempo, oferecer mais espaço na plataforma de popa das embarcações de recreio. Afinal, é nela que as pessoas preferem ficar quando o barco está parado, em contato com a água, pescando, tomando sol ou entrando e saindo da embarcação para um mergulho.

Com o barco em movimento, todos querem ir para a proa. Quando para, acontece o contrário: todos vão para a popa, porque é ali que o barco, na maioria das vezes, é mais espaçoso e mais gostoso.

É para evitar perda de espaço nessa área que a BRP criou o Projeto Ghost. “A ideia é desobstruir essa área do convés, deslocando o motor para baixo da plataforma de popa, onde ficará fora de vista”, conta Henrique Rosa, gerente de marketing da BRP para a América Latina. “Assim, o visual fica muito mais bonito, aproveita-se melhor o espaço para o lazer e a experiência a bordo se torna ainda melhor”, acredita.

Outro propósito da empresa, como ele diz, “é aumentar o foco e os investimentos em novas tecnologias, oferecendo ao mercado algo diferente e inovador”. Henrique esclarece, porém que esse projeto não tem data ou garantia de que será introduzido no Brasil.

O motor de popa é o mais usado nas lanchas de pequeno porte e vem cada vez mais ganhando a popa de barcos de médio porte fabricados no Brasil. Dias atrás, por exemplo, o estaleiro catarinense Schaefer Yachts apresentou a versão 2020 da lancha Phantom 400 com opção de três motores de popa.

Na proposta do Projeto Ghost, por não ocupar espaço na popa (comparado com uma mesma lancha equipada com motor de popa convencional), faz com que sobre mais espaço a bordo. Para quem usa o barco para mergulhar, o Projeto Ghost também deve fazer uma senhora diferença.

Gostou desse artigo? Clique aqui para assinar o nosso serviço de envio de notícias por WhatsApp e receba mais conteúdos.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    200 mil barris radioativos afundados no oceano ao longo de 40 anos serão analisados

    Missão NODSSUM será a 1ª investigação científica em larga escala a estudar os efeitos dos dejetos lançados ao mar

    Brasil prevê alta na exportação de barcos em 2025, com EUA como principal destino

    Dados da Receita Federal e do ComexStat ainda apontam crescimento nas exportações para países como Austrália e França

    Conheça a história do Rio Finke, considerado o mais antigo do mundo

    Rio intermitente fica na Austrália e pode ter entre 350 e 400 milhões de anos

    Kate Middleton se desculpa após vencer Princípe William em regata e vídeo viraliza; veja

    Evento que resultou em desculpas reais aconteceu em 2014, mas voltou a ganhar espaço na internet mais de uma década depois

    Oceano global escureceu 21% nos últimos 20 anos, aponta estudo

    Animais que precisam de luz disputam recursos; escoamento agrícola e grandes volumes de chuvas estão entre as causas