O que os palestrantes disseram no segundo dia do 4º Congresso Náutica de Investimento em Turismo Náutico
Para discutir os entraves ao desenvolvimento do turismo náutico no Brasil — e as maneiras de superá-los —, especialistas de diversas áreas participaram do 4º Congresso NÁUTICA, que indicou os caminhos a percorrer, durante o São Paulo Boat Show 2018. O evento, exclusivo para convidados, aconteceu nos dias 27 e 28 de setembro, e é o único encontro nacional do setor que promove a cadeia náutica por meio das prefeituras com o objetivo de gerar renda e desenvolver o turismo náutico local. O congresso serviu também para a troca de cartões e experiências, visando a ajuda mútua a fim de implantar e, em seguida, incrementar o turismo náutico, atividade que tem tudo a ver com um país com as dimensões — e volume de água — que o Brasil possui. Veja o que alguns palestrantes disseram no segundo dia do 4º Congresso Náutica de Investimento em Turismo Náutico:
“O primeiro folheto turístico da cidade de São Sebastião, no litoral de São Paulo, foi feito por conta de um evento náutico, a chegada da regata Whitbread na cidade, em 1998”.
Ícaro Aronovich, professor de gestão ambiental na Universidade de Rio Grande
“Por que não somar os atrativos do turismo rural com o turismo náutico? Com base nisso, pesquisamos o potencial das represas do Paraná e descobrimos que este casamento entre campo e água é perfeitamente viável”.
“O nosso projeto Angra Doce, na represa de Chavantes, está trazendo benefícios concretos para 15 municípios daquela região”.
“Em Chavantes, surgiram praias onde antes só havia mato. E, além de gado, barcos”.
“É a iniciativa privada que faz as coisas acontecerem. É preciso cobrar os órgãos públicos continuamente”.
Angela Soares, Paraná Projetos
“O primeiro resort brasileiro da rede Hard Rock ficará numa ilha de uma represa, e longe do mar”.
“Apesar do nome “Hard Rock”, nosso resort será 100% náutico”.
“O interior de São Paulo e do Paraná é o maior emissor de turistas do país”.
Bernardo Sperandio, diretor operacional do futuro Hard Rock Ilha do Sol
“O Brasil é o país número 1 do mundo em recursos naturais para o turismo. E isso abrange também as nossas águas”.
“O turismo é setor que mais rapidamente pode gerar empregos para o país, porque não depende nem da implantação de indústrias”.
“O Prodetur+ garante prioridade no andamento de projetos de financiamento para o turismo. Os recursos saem mais rápido e com menos burocracia”.
Eduardo Madeira, coordenador do projeto Prodetur+, do Ministério do Turismo
“É preciso promover o turismo, mas sem afetar quem vive no local”.
“Em breve, Ilhabela ganhará o primeiro Museu da Vela do país”.
“Se o morador do local não entender a importância do visitante, todo esforço será em vão. É preciso que a população esteja envolvida nos projetos. Se não, não dará certo”.
“O turismo é a única fonte de renda de Ilhabela. E o mar reponde por boa parte disso”.
Ricardo Fazzini, secretário de Desenvolvimento Econômico de Ilhabela
“Este congresso traz órgãos públicos e empresas privadas para a mesma sala. E isso encurta barbaramente os caminhos”.
“Depois das nossas ações, a Marina da Glória voltou a ser uma atração turística no Rio de Janeiro”.
“O turismo é outra oportunidade para as marinas, que se devem se limitar a guardar barcos”.
Gabriela Lobato, presidente do grupo BR Marinas
“Turismo é economia, não simples lazer, como é tratado pela maioria das pessoas”.
Michael Nagy, presidente do Rio Convention Bureau
“Na questão dos licenciamentos, os órgãos públicos precisam agir com mais agilidades e, acima de tudo, sem atrasos.
Jomar Carvalho, diretor operacional do Opportunity
“Búzios sempre teve muita afinidade com a água, mas não tinha turismo náutico. Isso vai mudar com o Aretê”.
“Búzios é um bom exemplo de um lugar onde o turismo sempre foi da terra para o mar. Agora, faremos com que também seja também do mar para a praia”.
Pedro Bulhões, diretor do empreendimento imobiliário Aretê
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