Conheça a espécie de peixe utilizada em diferentes ramos da pesquisa, os peixes voadores
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A família de peixes que parece sair de um conto de fadas, os Exocoetidae, ou mais conhecido como peixes voadores, estão presentes em nosso planeta há cerca de 65 milhões de anos, praticamente desde que os dinossauros foram extintos e, embora seu número esteja diminuindo, eles não estão entre as espécies ameaçadas de extinção.
Os mesmos, desenvolveram características que os tornam únicos e que lhes permitem deslizar na superfície do mar como planadores: possuem um esqueleto rígido e músculos fortes, que lhes permitem erguer o corpo para fora da água e deslizar graças a dois ou quatro barbatanas parecidas com grandes asas, que geralmente usam para escapar de numerosos predadores.
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Os peixes voadores também desenvolveram olhos incríveis, que lhes dão a capacidade de ver acima e abaixo da superfície da água. São 64 espécies diferentes, que variam de 10 a 50 centímetros de comprimento para espécies adultas e se alimentam de plâncton ou pequenos crustáceos e pequenos peixes.
Os peixes voadores vivem em águas quentes ou temperadas, geralmente acima de 20°C. Normalmente voam cerca de 50 metros, mas aproveitando as correntes ascendentes podem viajar até 400 metros no ar e 6 metros de altura, conseguindo atingir até 70 km por hora.
Por esta razão, aqueles acostumados a navegar podem tê-los considerado convidados inesperados. O recorde de vôo foi gravado em 2008 por uma equipe de TV japonesa, que filmou um vôo de 45 segundos. Uma vez de volta à superfície da água, o peixe, com um movimento de sua cauda, pode voar novamente, até mesmo uma dúzia de vezes seguidas, mesmo mudando de direção.
Do início do século XX à década de 1930, eles foram estudados pelos técnicos das empresas aeronáuticas para obter ideias e inspirações úteis para o desenvolvimento de aviões. São consumidos em muitas partes do mundo, enquadrando-se nas tradições culinárias de diferentes populações.
Veja abaixo o vídeo de como, peixes voadores fogem de seus predadores:
Por Amanda Ligório, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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