Por onde começar o turismo náutico?
Com turismo náutico em ascensão, especialista Bianca Colepicolo discute como guiar o desenvolvimento do setor


O turismo náutico está em ascensão, e governos estaduais, incluindo São Paulo, estão investindo fortemente na infraestrutura necessária para expandi-lo. O Programa de Desenvolvimento do Turismo Náutico, baseado no plano elaborado pelo Fórum Náutico Paulista, exemplifica esse compromisso.
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Recentemente, a revista Festuris, que cobre um dos maiores eventos de turismo do Brasil, destacou o turismo náutico em sua capa, mostrando que o setor está em alta e que a movimentação para torná-lo realidade é nacional. Mas, para gestores e profissionais do trade turístico, a pergunta persiste: por onde começar?
Uma Coluna Para Guiar o Desenvolvimento do Turismo Náutico
Essa coluna nasce com o objetivo de fornecer direcionamento e suporte prático para esse movimento emergente. Embora o turismo seja geralmente visto como a “entrega final”, é essencial que existam condições sólidas para operar essa atividade de forma sustentável e eficiente.
A infraestrutura é crucial: precisamos de sistemas de segurança de navegação e proteção ambiental bem estruturados, além de estaleiros prontos para atender a demanda crescente.
Apenas com essas bases firmes o turismo náutico poderá oferecer experiências de qualidade tanto para os proprietários de embarcações que viajam entre portos quanto para quem deseja vivenciar aventuras náuticas, como esportes de remo e vela, mergulho, pesca e passeios.
O Primeiro Passo: Inventariar os Atrativos e Recursos Existentes
Assim como em qualquer novo negócio, o primeiro passo para o turismo náutico é mapear os recursos e atrativos locais relacionados à atividade. Esse inventário deve incluir não apenas pontos turísticos naturais, mas também infraestrutura e serviços de apoio, como:
- Postos de abastecimento de embarcações.
- Profissionais técnicos (mecânicos e eletricistas náuticos) para atender emergências.
- Lojas de roupas de banho e acessórios náuticos.
- Estruturas de apoio como píeres, rampas de embarque e desembarque, hotéis, restaurantes, clubes, marinas e praias com acesso permitido para embarcações.
Esse levantamento, além de revelar o potencial náutico de cada região, permite compreender mais profundamente o setor, que já é consolidado na prática, mas ainda novo para o trade turístico.
Oportunidades de Negócio e Dicas para Gestores
Nesta coluna, vamos compartilhar informações essenciais sobre os pré-requisitos para operar no setor náutico, dicas para garantir infraestrutura nos destinos e identificar oportunidades de negócios.
Estamos prontos para embarcar nessa nova jornada do turismo brasileiro. E você, vem junto?
Mestre em Comunicação e Gestão Pública, Bianca Colepicolo é especialista em turismo náutico e coordena o Fórum Náutico Paulista. Autora de “Turismo Pra Quê?”, Bianca também é consultora e palestrante.
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