Próxima parada, Grã-Bretanha: Brasil encara nova etapa do SailGP após resultado histórico

Em crescimento na competição, Mubadala disputará Grand Prix em Portsmouth, na Inglaterra, neste fim de semana

18/07/2025
Foto: Instagram @mubadalabrasailgp/ Reprodução

Depois de fazer história em Nova York, o Mubadala Brazil já está preparado para o próximo desafio do SailGP, a Fórmula 1 da Vela. Nos dias 19 e 20 de julho, o time liderado por Martine Grael disputará o GP da Grã-Bretanha, na cidade portuária de Portsmouth, na Inglaterra, visando a sequência da boa fase da equipe.

No último Grand Prix, realizado nos Estados Unidos, o time verde e amarelo venceu a sua primeira regata na competição e terminou a apenas uma posição do pódio, em 4º lugar na classificação geral. Este foi o melhor resultado do Brasil em todo o SailGP, tanto em pontuação quanto em colocação.

Foto: Instagram @mubadalabrasailgp/ Reprodução

A velejadora Martine Grael, bicampeã olímpica, líder do Mubadala Brazil e primeira mulher na história do SailGP a ser capitã de uma equipe, destacou que o time está “ganhando experiência e crescendo ao longo do campeonato” e revelou suas expectativas para a disputa na Grã-Bretanha.

Chegaremos em Portsmouth não apenas mais entrosados e preparados, mas mais confiantes de que podemos alcançar outras excelentes posições– declarou Martine

Martine Grael é a primeira mulher a assumir o posto de capitã na história do SailGP. Foto: SailGP / Divulgação

Martine ressalta a oportunidade de correr regatas no Solent (estreito ao sul da Inglaterra que separa a Ilha de Wight da Grã-Bretanha), considerado “um dos berços da vela e uma das raias mais tradicionais do nosso esporte”.

Imagino que serão regatas marcadas por muita velocidade e oportunidades para ultrapassagens, o que irá exigir muito da nossa equipe em termos técnicos e táticos– analisou a capitã

O céu é o limite

Para a etapa de Portsmouth, a equipe brasileira será formada por Martine Grael (Driver), os compatriotas Mateus Isaac e Breno Kneipp (Grinders), o neozelandês Andy Maloney (Flight Controller) e os britânicos Leigh McMillan (Wing Trimmer) e Paul Goodison (Strategist).

Foto: Instagram @mubadalabrasailgp/ Reprodução

A bordo dos catamarãs F50, o Mubadala Brazil disputará o SailGP da Grã-Bretanha na esperança de escalar a tabela. Após a realização de 6 das 12 etapas agendadas para a atual temporada, a equipe brasileira ocupa a 10ª colocação na classificação geral.

 

No entanto, caso as águas britânicas sejam palco de igual ou melhor desempenho em comparação ao resultado de Nova York (34 pontos), a equipe pode subir até duas posições no ranking geral. Fora o último GP, a melhor pontuação brasileira havia sido de 24 pontos, em San Francisco, etapa anterior à de NY.

Foto: AT Films/ Mubadala Brazil SailGP Team/ Divulgação

No sábado (19), a Band exibe ao vivo o primeiro dia de regatas a partir das 12h. Já no domingo (20), às 10h, o SporTV 3 apresenta uma reprise das corridas anteriores, seguida da transmissão ao vivo do segundo período de competições, também a partir das 12h. No mesmo fim de semana, a Band exibirá um VT das regatas às 18h45.

Muito mais do que vela

O time brasileiro não está em franco crescimento apenas na disputa da vela. O Mubadala Brazil, em parceria com a organização socioambiental “Nas Marés”, participa da SailGP-Impact League, uma competição paralela que premia as equipes participantes por ações ambientais e iniciativas no esporte.

Clínica de treinamento de embarcações a vela do projeto Velejando Com Sentido. Foto: AT Films/ Mubadala Brazil SailGP Team/ Divulgação

Na corrida em prol de um planeta melhor, o time verde e amarelo também está fazendo história: foi o vencedor da primeira etapa da The Race to Zero Waste (A corrida para o desperdício zero, em português), com um projeto de coleta de mais de 4 toneladas de lixo na Ilha de Pombeba, na Baía de Guanabara (RJ).

Além disso, o Mubadala acaba de conquistar o 4º lugar na segunda fase da Impact League, que teve como tema “Acelerando a inclusão: promovendo a diversidade e a equidade na vela”. Batizada de “Velejando com Sentindo”, a iniciativa tem como objetivo incluir pessoas com deficiência (PCD) ao universo da vela.

 

O projeto — que contou com a participação de nomes como Lars Grael e Fernando Fernandes — promoveu encontros virtuais, além de clínicas teóricas e práticas, culminando em uma expedição especial às Ilhas Cagarras, no Rio de Janeiro. A experiência proporcionou momentos multissensoriais de conexão com a natureza aos participantes com deficiência visual e auditiva.

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Teste Ross SLR 260 Fusion: uma lancha de 26 pés completa

    Barco chega com cockpit espaçoso e cabine com banheiro fechado, além de poder ser motorizado com motor de centro ou popa

    Elephant Rock: o gigante de pedra que parece sair das águas da Islândia

    Formação peculiar impressiona pela semelhança com elefante e coloca céticos e crentes em conflito nas redes

    Peixe "banguelo" e batismo de sapo: concurso de fotos mais engraçadas de animais tem finalistas

    Imagens fazem parte da 11ª edição do Nikon Comedy Wildlife, evento que reúne cliques cômicos da vida selvagem

    Superlotação: imposto turístico para visitar ilhas famosas da Espanha pode triplicar

    Proposta para conter volume de turistas no verão deve chegar a R$ 94 ao dia na região de Ibiza, Maiorca e Menorca

    Cruzeiro de luxo: megaiate de 205 metros terá de spa gigante a passeio em helicóptero Airbus

    Scenic Ikon, nova embarcação da Scenic Group, parte de Veneza em 2028 preparada para águas polares e tropicais