Sobre as águas: barco é o melhor jeito de conhecer Giethoorn, na Holanda
Para circular no pequeno e charmoso vilarejo, repleto de canais e pontes, só a pé, de bicicleta ou barco


Conhecida como a “Pequena Veneza dos Países Baixos”, Giethoorn é uma vila na Holanda que parece ter saído de um conto de fadas. As grandes casas com telhados de palha mais parecem de boneca, e são cercadas de jardins bem cuidados. No lugar de ruas, canais.
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Para cruzar de um lado para o outro na parte antiga do vilarejo é preciso usar uma das 180 pontes de madeira ou a trilha estreita para pedestres e bicicletas. Nada de carros por lá. O barco é o meio de transporte.
Para descobrir seus encantos, basta navegar pelos canais — de barco elétrico (sloop) ou, para os mais esportivos, de caiaque, remo ou windsurfe. No momento do aluguel, recebe-se um mapa detalhado e o caminho é bem sinalizado, mas em épocas de alta temporada há congestionamento.
Nos meses de verão (junho, julho e agosto), a cidade fica lotada de turistas, por isso a primavera (abril/maio) e o finalzinho de agosto e setembro são as melhores épocas para visitar. Se tiver sorte, vai cruzar com o gieterse punter, barco típico da região, ainda usado para transportar lenha. Era assim que se locomovia pelos canais antes de existir o barco elétrico.


Localizada no leste da Holanda, na província de Overijssel, a apenas 120 km de Amsterdã, Giethoorn não foi originalmente construída sobre uma série de canais.
Os escavadores costumavam tirar a turfa do solo e deixá-la secar nas margens. Ocorreram duas grandes inundações em 1776 e 1825, que arrastaram as margens, causando o aumento dos lagos ao redor de Giethoorn. Os moradores, então, cavaram valas e canais para transportar a turfa pela vila. Naquela época, a turfa era altamente valiosa como combustível.
É possível fazer um bate-e-volta de Amsterdã ou aproveitar alguns dias nessa cidadezinha pitoresca, que conta com museus, lojas charmosas e simpáticos cafés e restaurantes, onde se pode parar o barco na porta.
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