Vela do Brasil
Em mais uma etapa da preparação da Equipe Brasileira de Vela para os Jogos Olímpicos Rio 2016, os velejadores disputam a partir de segunda-feira, 22, Os Mundiais de 470 e RS:X. O primeiro será realizado em San Isidro, na Argentina, enquanto o segundo será em Eilat, em Israel. As duas competições vão até sábado, 27, quando serão disputadas as regatas da medalha.
Na 470 feminina, o Brasil será representado pela dupla garantida nos Jogos Olímpicos, Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan, e por Renata Decnop e Larissa Juk. Entre os homens, estarão presentes Geison Mendes e Gustavo Thiesen; Rodolfo Streibel e Martin Rump; Alexandre Muto e Felipe Brito; e Eduardo Chapchap e Alberto Chapchap. Classificados para a Olimpíada, Henrique Haddad e Bruno Bethlem optaram por ficar no Rio treinando com outros velejadores estrangeiros, pois a competição na Argentina é em água doce e em condições muito diferentes das que são encontradas na Baía de Guanabara.
“A flotilha será bem forte, a maioria das duplas está em preparação para os Jogos Olímpicos. Chegamos com bastante antecedência para podermos nos preparar da melhor forma. San Isidro é um lugar muito semelhante a Porto Alegre, com água doce, onda curta, portanto nos sentimos bem à vontade para velejar. Será importante manter uma média de bons resultados para somarmos o menor número de pontos por dia”, afirmou Fernanda, medalha de bronze nos Jogos de Pequim-2008 na classe 470.
Em San Isidro, as brasileiras terão como principais adversárias as austríacas bicampeãs mundiais Lara Vadlau e Jolanta Ogar; as neozelandesas Jo Aleh e Olivia Powrie, atuais campeãs olímpicas e campeãs mundiais em 2013; as britânicas Hannah Mills e Saskia Clark, vice-campeãs mundiais em 2015 e prata em Londres-2012; e as chinesas Shasha Chen e Haiyan Gao, vencedoras da etapa de Miami da Copa do Mundo, mês passado.
Na RS:X, a Equipe Brasileira de Vela terá Ricardo Winicki, o Bimba, no masculino, e Patricia Freitas, no feminino. Ambos já estão classificados para os Jogos Olímpicos. Além deles, o Brasil será representado por Gabriel Bastos e Bruna Martinelli.
“Chegamos com bastante antecedência, pois sabemos que a raia é difícil. Como existe uma fronteira marítima com a Jordânia, a organização terá de realizar as regatas muito próximas da terra. Some-se a isso o vento de terra, muito instável e imprevisível. Vai ser um campeonato complicado, com muitos participantes. Estou satisfeita com a minha velocidade”, disse Patricia, elogiando o trabalho do técnico neozelandês Jon Paul. “Está sendo ótimo, ele tem muito conhecimento da classe e do equipamento”.
Entre os principais adversários dos brasileiros estão o holandês Dorian Van Russelberge, campeão olímpico em Londres-2012 e terceiro no último Mundial; o francês Pierre Le Coq, campeão mundial em 2015; a espanhola campeã olímpica em Londres, Marina Alabau; e a britânica Bryony Shaw, bronze em Pequim-2008 e duas vezes vice-campeã mundial.
Foto: Divulgação
Assine a revista NÁUTICA: www.shoppingnautica.com.br
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Dados da Susep apontam que o total de prêmios de Seguros Marítimos no Brasil atingiu R$ 365 milhões em 12 meses
Atração turística e arquitetônica, projeto de Nikola Bašić combina tubos sonoros a degraus de mármore para criar os sons
Parada técnica do cruzeiro Villa Vie Odyssey rendeu a Gian Perroni e Angela Harsany um novo rumo além do programado roteiro mundial de 3 anos
Piloto brasileiro de F1 participou ativamente da construção de seus 3 barcos; um deles, Ayrton jamais conheceu
Novidade teve investimento de R$ 10 milhões e promete centro de eventos, bar rooftop e área vip na Marina da Glória