Volvo Ocean Race


Os barcos da Volvo Ocean Race atravessam, nesta segunda-feira (19), o Estreito de Malaca, um pequeno canal com tráfego marítimo e ventos indecifráveis entre a ilha de Sumatra e a Malásia. A passagem pelo local é um dos pontos mais significativos da regata de Volta ao Mundo, que está em sua terceira etapa – perna entre Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e Sanya, na China. Faltam menos de 3 mil quilômetros para o líder Dongfeng Race Team cruzar a linha de chegada. Mesmo com vantagem superior a 100 quilômetros para o espanhol Mapfre e também para o bloco intermediário, os chineses não podem comemorar vitória antes do tempo.
“Obviamente estamos felizes com o desempenho. Mesmo assim, a regata é tensa e não podemos relaxar. Sonhamos em chegar em primeiro em casa, mas temos preocupações de sobra, principalmente a passagem pelo Estreito de Malaca”, disse Charles Caudrelier, comandante do Dongfeng.
O Estreito de Malaca realmente tira o sono da flotilha, que já está com velocidade mais lenta do que os dias anteriores. Além de desviar de muitas embarcações de pesca no canal, os barcos pegam poluição na água e o regime de ventos é mutável. Escolher o bordo errado pode custar a etapa. Dobrando Malaca, as equipes começam a subir rumo a Sanya. “Sem dúvida nenhuma, a etapa três será decidida no Estreito de Malaca”, projetou Charles Caudrelier.
São 13 dias seguidos de domínio do Dongfeng. Desde a largada, os chineses se revezam na liderança. Se der certo, o barco será o primeiro de seu país na história da Volvo Ocean Race a vencer uma etapa e ainda por cima assumir a liderança isolada da competição.
Em segundo lugar, após a última atualização, está o Mapfre, seguido por Abu Dhabi, Team Alvimedica, Team Brunel e Team SCA.
Foto: Divulgação
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