Histórico porto Barão de Teffé será transformado em moderno complexo turístico
Projeto quer revitalizar área de 250 mil m² no porto de Antonina, no Paraná, que não é usada há 15 anos
Um projeto prevê a transformação de uma área ociosa de 250 mil m², no porto de Antonina, no Paraná, em um moderno complexo turístico. Esse é o case Porto Barão de Teffé, apresentado por Eduardo Bekin, presidente da Invest Paraná — agência de promoção e atração de investimentos do governo do estado — durante o 8º Congresso Internacional de Náutica, realizado paralelamente ao São Paulo Boat Show 2023.
Vem aí o Foz Internacional Boat Show, em novembro, no Lago de Itaipu
Primeira marina-hotel de Santa Catarina, VillaReal é um case de sucesso no setor náutico do país
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
Para isso, a Portos do Paraná, empresa que administra os portos de Antonina e Paranaguá, conduz o processo de concessão onerosa da área para a iniciativa privada por um período de 20 por anos.
“O Estado do Panará acredita demais na indústria do turismo. Por isso, entre outras ações, decidimos pegar um porto que estava adormecido há 15 anos, em Antonina, que é o Barão de Teffé, licenciá-lo, revitalizá-lo e dar vida a um moderno Complexo de Turismo Náutico, a ser administrado pela iniciativa privada”, conta Bekin.
A atividade portuária já foi o principal motor econômico do município de Antonina e, apesar de continuar relevante, ocorre apenas na área do Porto Ponta do Félix.
Seu conjunto arquitetônico é testemunho de uma fase importante da economia do estado: o ciclo da erva-mate. Histórico, o porto Barão de Teffé foi fechado em 2008, por restrições à navegabilidade.
A ociosidade impactou significativamente a economia do município. A boa notícia é que a reversão desse quadro já está em andamento, após a abertura do processo de licitação.
A cessão desse espaço à iniciativa privada é inspirada nos modelos de revitalização do Cais do Valongo, em Santos, e do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.
O projeto prevê a construção de uma marina, que poderá abrigar embarcações de diferentes tamanhos, com vagas secas e molhadas.
A marina terá posto de combustível náutico, equipe de profissionais especializados em manutenção, loja de conveniência e área de estacionamento.
Nas demais áreas poderão ser desenvolvidas atividades de lazer, cultura, esporte, comércio e serviços. Segundo o presidente da Invest Paraná, a expectativa é transformar Antonina “na Paraty paranaense”.
Confira os temas do 8º Congresso Internacional Náutica
Eduardo Bekin: Case Porto Barão de Tefé, Antonina/PR
Roberto de Lucena: Desenvolvendo o Turismo Náutico no Estado de SP
Aguilar Junior: Novo molhe de Caraguatatuba
Carlos Henrique Sobral: Turismo Náutico Brasileiro
Alessandro Miranda: Turismo Náutico Águas Interiores
Vinicius Lummertz: Turismo das Águas
Adriano Silva: Turismo Náutico em Joinville
Silvia Fernandes: Case da Marina VillaReal
Rubens José Belão: Turismo Náutico no Interior Paulista
Paulo Fax: Hidrovia Tietê Paraná 2023
Noeli Thomé: Píer Turístico de Itapema
Michele Castilho: Bandeira Azul nas Marinas e Praias
Pedro Bório: Visão Internacional: Eventos em Turismo Náutico
Jamille Consulin: Legislação Ambiental
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Origem do fenômeno é desconhecida, gerando teorias diversas, que vão de esconderijo alienígena a base nazista
De 28 de novembro a 1º de dezembro, acessório que atende de crianças a adultos atracará no salão ao lado de outros produtos recém-lançados da marca
Pachtogue River Christmas Boat Parade levará embarcações natalinas e clássicos do rock a Long Island, em Nova York
Agroquímica São Gabriel aposta na variedade para conquistar o público do salão, que acontece de 28 de novembro a 1º de dezembro
Encontrado na China, animal vive na escuridão, não possui padrão de cor e mede até 2,5 centímetros