Avanço da energia solar flutuante desperta interesse de empresas estrangeiras no Brasil

Por: Redação -
17/05/2019

O avanço dos projetos de energia solar flutuante no Brasil tem despertado interesse de diversos players internacionais do mercado de fotovoltaicos. A empresa alemã Sowitec e a norueguesa Hydro acabaram de anunciar a criação de uma joint venture para atuar no desenvolvimento de projetos nesta área no país.

O acordo entre as duas companhias recebeu esta semana o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que publicou no Diário Oficial da União, do dia 6 de maio, a autorização sem restrições para a criação da joint venture. O principal objetivo da Hydro e Sowitec é instalar uma usina solar flutuante no reservatório da hidrelétrica de Tucuruí, construída no rio Tocantins, no estado do Pará.

A construção de usinas solares flutuantes em reservatórios de hidrelétricas e demais espelhos d’água é uma tendência mundial, com vários projetos no Brasil e no exterior, sobretudo no Japão, considerado uma referência na área. A demanda global por projetos nesta área foi avaliada em US$ 106,85 milhões no ano passado e deve contabilizar US$ 584,27 milhões até 2024, com uma taxa de crescimento composta estimada em 28,0% de 2019 a 2024, segundo dados internacionais.

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No território brasileiro, o projeto de maior destaque foi desenvolvido pela estatal Chesf, da Eletrobras, no lago de Sobradinho, na Bahia. A usina solar flutuante é fruto de um projeto de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e foi financiado por verbas que a própria companhia deve obrigatoriamente aplicar em inovação.

O equipamento utilizado em Sobradinho é da francesa Ciel & Terre Internacional, detentora do Hidrélio®, tecnologia aplicada de estruturas plásticas flutuantes e utilizada em mais 60 usinas no mundo.

O setor agrícola brasileiro também tem apostado na tecnologia solar flutuante. A primeira usina do gênero no Brasil foi instalada na Fazenda Figueiredo das Lages, em Cristalina (GO), no entorno do Distrito Federal. A propriedade rural aproveitou uma lagoa artificial, que é abastecida com águas das chuvas por captação dos telhados e utilizada para irrigação, e instalou 1 150 painéis fotovoltaicos.

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