Barcos da Volvo Ocean Race deixam a costa brasileira e dão de cara com o frio
A segunda-feira (20) começou agitada para os barcos que disputam mais uma etapa da Volvo Ocean Race 2017-18. Depois da descida pela costa brasileira com tempo bom, as sete equipes já começam a lidar com as temperaturas mais baixas. A razão disso é aproximação aos mares do sul, ponto de passagem obrigatório da segunda etapa da volta ao mundo, disputada entre Lisboa, em Portugal, e a Cidade do Cabo, na África do Sul.
A medida em que as equipes se aproximam da famosa Latitude 40, os ventos fortes, água gelada e ondas gigantes aparecem. É o cartão de visita dos mares do sul. Na costa brasileira era tudo ao contrário!
Para dar ainda mais emoção à reta final da etapa, o Team Brunel optou por entrar no modo sigilo, ocultando assim sua posição perante aos rivais durante 24 horas. O objetivo do comandante Bouwe Bekking e de seu navegador Andrew Cape é colocar uma dúvida no MAPFRE, que lidera a etapa provisoriamente.
“Vamos fazer algum movimento. O modo sigilo permite que você fique oculto”, disse Abby Ehler, do Brunel. “Entrar no modo sigilo deixa o resto da flotilha tentando adivinhar o que vamos fazer. Só esperamos que ninguém venha conosco”.
Antes de ficar invisível, o Team Brunel estava em segundo lugar numa posição central no Atlântico. Os barcos enfrentam agora ventos de até 30 nós ou 55 km/h.
“Nas últimas 24 horas trocamos shorts e camisetas por roupas de tempo. Já esfriou e vai ter vento nos próximos dias. Tudo isso molhado piora muito”, contou Sophie Ciszek do MAPFRE.
A previsão é que os veleiros cruzem a linha de chegada em 26 de novembro, ou seja, 21 dias após a largada de Lisboa. O líder na classificação geral é o Vestas 11th Hour Racing, vencedor da primeira etapa da Volvo Ocean Race.
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