Confira 11 dicas para deixar o churrasco a bordo ainda mais gostoso
Prática é muito comum entre os brasileiros, que gostam de reunir família e amigos na popa do barco
A rigor, qualquer lancha ou veleiro pode ter uma churrasqueira, desde que ela seja apropriada para uso náutico: pequena, com tampa e presa na plataforma de popa ou no guarda-mancebo, além de sempre estar na parte de trás do barco, onde o vento é menor e o espaço, maior. Seguindo essas características, o churrasco no barco em família está quase garantido!
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A churrasqueira não deve ficar na proa porque, quando ancorados, os barcos ficam naturalmente aproados no vento, o que significa que a fumaça irá se estender por todo o casco. Além disso, o vento pode trazer partículas de carvão para bordo e aí o resultado será, no mínimo, um convés encardido.
O churrasco é a mais simples das refeições, já que não exige nada além de fogo e carne e, ao contrário dos lanches, é um ótimo pretexto para reunir todo mundo. Confira as dicas de NÁUTICA e bom proveito!
Dicas para fazer churrasco no barco:
- Não use líquidos combustíveis para acender o fogo, porque eles podem escorrer para o casco. Só utilize acendedores próprios ou pão embebido em álcool;
- Mantenha a temperatura do braseiro estável. Se o carvão diminuir ou acabar e esfriar demais, a carne endurece;
- Não lave a carne nem a coloque direto do descongelamento no fogo, porque, com o calor, ela perderá muito sumo e tenderá a ficar seca e dura;
- Vire a carne na medida em que for surgindo certo “suor” na parte de cima. Quando isso acontecer, ela já estará mal passada. Ou seja, quase ao ponto;
- Deixe um pouco de gordura, mesmo que você não coma nem goste disso, porque ela
realça o sabor da carne;
- Calcule 400 gramas por pessoa, ou um pouco menos no caso de mulheres, mas lembre-se de que atividades na água sempre dão fome;
- O melhor carvão é o de madeira de eucalipto, que além de ecologicamente correto, não gera tanta cinza nem faz tanta fumaça;
- Fogo bom não tem labaredas, apenas brasas incandescentes. Tente mantê-lo assim, abrindo, com certa frequência, a tampa da churrasqueira, para controlar as chamas;
- Não coloque muito carvão, mas vá repondo aos poucos, até porque, nas churrasqueiras de barcos, cabe bem menos. Por isso, acaba rápido;
- Para preservar a suculência da carne faça um “selamento” antes de assá-la, colocando-a no fogo bem quente durante um ou dois minutos. Isso criará uma película em volta dela, que reterá o seu sumo;
- Churrasco de verdade, segundo os puristas, deve ser ao ponto ou, então, malpassado — carne torrada jamais! Mas gosto, obviamente, não se discute. Na dúvida, pergunte o gosto de cada um.
Pouco ou muito sal?
Carne sem sabor ou, pior, salgada demais são os dois problemas mais corriqueiros nos churrascos. Para o primeiro, basta acrescentar sal grosso — quase sempre em abundância e, a princípio, revestindo toda a carne. Para o segundo, é preciso lembrar que, depois de um tempo de cozimento, deve-se bater a carne, para tirar o excesso de sal.
A quantidade de sal e o tempo certo de sua permanência na carne são quase segredos para todo bom churrasqueiro. Mas, como referência, adote o seguinte padrão: cerca de 100 gramas de sal grosso para cada quilo de carne (revestindo-a feito uma capa) ou apenas 20 gramas se for sal fino, de cozinha, que não é tão recomendado.
E para ela não ficar salgada demais, tire o excesso quando já estiver quase no ponto de malpassada. Outro cuidado: use apenas sal seco, porque, se ele estiver úmido, a água aumenta sua penetração na carne e salga mais do que deveria.
Depois dessas dicas, ficou fácil curtir um bom churrasco no barco! Bom apetite!
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