Mergulhadores encontram “cemitério de navios” no Mar Egeu
Exploradores encontraram uma região no Mar Egeu, que banha boa parte da Grécia, que seria um “cemitério de embarcações”, onde ao menos cinco destroços de navios foram encontrados. Entre os itens localizados no fundo do oceano estão artefatos com idade estimada superior a 2 mil anos. De acordo com os pesquisadores, essas navios carregavam jarros repletos de azeite e vinho e realizavam rotas comerciais por cidades da Antiguidade, como Rodes e Cártago.
O trabalho de localização das embarcações naufragadas foi coordenado pelo Ministério de Cultura e Esportes da Grécia, sob a direção de George Koutsouflakis, diretor do Departamento de Sítios Arqueológicos Subaquáticos. Os arqueólogos que participaram do trabalho afirmam que a idade dos navios coincide com o período que os gregos dominavam o comércio pelo Mar Egeu e influenciavam sua cultura por toda a área do Mediterrâneo, se estendendo a regiões como o Egito e o norte da África (onde estava localizada a cidade de Cártago).
Alguns dos navios tinham seus destroços em bom estado de conservação, o que possibilitou aos pesquisadores encontrarem mais detalhes sobre suas origens. Um deles carregava ânforas (nome dado aos antigos jarros gregos) da cidade de Knidos, que atualmente faz parte da Turquia: a embarcação afundou no Mar Egeu no século 3. a.C.
LEIA TAMBÉM
>>Passo a passo: veja a construção de um megaiate de alumínio da MCP Yachts
>>Concessionária Schaefer Yachts inaugura nova loja no litoral paulista
>>Velejador brasileiro é bicampeão Pan-Americano de Sunfish
Além dos jarros, os arqueólogos também encontraram uma placa de granito de quase 400 kg que estava a 45 metros de profundidade. Os cientistas afirmam que o item era utilizado como poste de ancoragem de um barco “colossal”, provavelmente construído no século 6 d.C.
Para os pesquisadores, a diversidade de embarcações naufragadas indicam que a região era um intenso “corredor comercial” que mobilizava milhares de marinheiros de diferentes origens. Não foi possível afirmar, entretanto, se características naturais da área contribuíram para um maior número de acidentes com os antigos navios.
Para realizar as descobertas, foram necessários 57 mergulhos realizados em grupos de pesquisadores e 92 horas de trabalho no fundo do mar. Após o sucesso dessa primeira missão, os arqueólogos continuarão a explorar as áreas costeiras próximas às ilhas gregas do Mar Egeu, em busca de mais artefatos que ajudem a contar a história da Antiguidade.
Receba notícias de NÁUTICA no WhatsApp. Inscreva-se!
Quer conferir mais conteúdo de NÁUTICA?
A nova edição já está disponível nas bancas, no nosso app e também na Loja Virtual. Baixe agora!
App Revista Náutica
Loja Virtual
Disponível para tablets e smartphones
Para compartilhar esse conteúdo, por favor use o link da reportagem ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos e vídeos de NÁUTICA estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem nossa autorização ([email protected]). As regras têm como objetivo proteger o investimento que NÁUTICA faz na qualidade de seu jornalismo.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Através do aplicativo de NÁUTICA é possível fazer o download do material; confira os principais destaques da edição
Segundo jornal italiano, embarcação de 33 m do estaleiro Mangusta havia sido encomendada há 2 anos pelo piloto
Projeto da Golden Yachts aposta em áreas de bem-estar dos hóspedes para conquistar o mercado
Especialista no tema, Bianca Colepicolo analisa obstáculos para setor e propõe soluções para crescimento da área
Comandado pela campeã olímpica Martine Grael, equipe ainda registrou a maior velocidade atingida no 1º dia de regatas em Auckland