Marinha do Brasil compra quatro fragatas por R$ 9,1 bilhões para defender a Amazônia Azul
Seria exagero falar em “mar de almirante”, mas, depois de anos praticamente à míngua, a Marinha do Brasil — sob o governo do presidente Jair Bolsonaro — finalmente recebeu da União recursos para realizar investimentos, como compra e construção de embarcações. O primeiro contrato — formalizado dia 5 de março de 2020, em Santa Catarina — foi a compra de quatro fragatas da nova classe Tamandaré, por R$ 9,1 bilhões. O objetivo é defesa da chamada Amazônia Azul, uma área de 5,7 milhões de km² no Atlântico Sul.
Com capacidade para 136 tripulantes, mais um helicóptero, essas fragatas são máquinas de guerra sofisticadas, lançadoras de mísseis e torpedos pesados. Incorporam recursos stealth, de redução de visibilidade ao radar, no desenho e no revestimento. Medem 107 metros de comprimento, deslocam cerca de 3.500 toneladas e são capazes de realizar operações antissubmarino.
Os navios serão construídos em Itajaí por meio do consórcio Águas Azuis, capitaneado pela alemã Thyssenkrupp Marine System e pelas brasileiras Embraer e Atech. O projeto prevê transferência de tecnologia entre Alemanha e Brasil, mas o contrato deve estabelecer conteúdo mínimo nacional obrigatório. Para a primeira embarcação, o índice de nacionalização é de 32%. A primeira fragata deverá ser entregue em 2024 e a última, em 2028.
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