Missão cumprida: tripulação de NÁUTICA completa travessia de catamarã da África ao Brasil

Último episódio de "Uma Aventura no Atlântico" mostra navegação pela costa brasileira e chegada do Leopard 46 a motor

23/03/2023

Depois de mais de um mês em alto-mar e 4.453 milhas náuticas percorridas, a tripulação do catamarã de “Uma Aventura no Atlântico” chegou, enfim, ao seu destino, na catarinense Itajaí. Você pode conferir o trecho final dessa emocionante jornada no último episódio da série, que estreia nesta quinta-feira (23), no Canal Náutica.

Antes, os fãs da série poderão acompanhar os quatro viajantes em uma live especial no Instagram @revistanautica. A tripulação de Náutica irá responder perguntas dos espectadores e contar mais sobre os bastidores da saga a partir das 19h30.

 

 

Durante toda viagem, os tripulantes Guilherme Kodja, Murilo Novaes, Lúcio Júnior e Fábio Borges puderam vivenciar momentos de contemplação da natureza, inclusive avistando baleias jubarte e uma espécie rara de golfinho.

Uma Aventura no Atlântico: missão cumprida

No último episódio da série “Uma Aventura no Atlântico”, o comandante Guilherme Kodja explica o percurso final da viagem, que proporcionou a ele e sua tripulação muitos momentos marcantes pela vastidão do oceano Atlântico, dentro de um Leopard 46 Powercat.

 

A chegada da fase final oceânica deu início à fase costeira até Itajaí — o destino final. Neste percurso, a tripulação do catamarã se deparou com algumas surpresas.


Por mais de uma vez, atravessaram o mesmo resquício de uma frente fria que havia passado há alguns dias pelas regiões sul e sudeste do Brasil. Segundo o meteorologista Giovanni Dolif, responsável por dar suporte à tripulação, isso acontece devido a um fenômeno raro. E as surpresas não pararam por aí!

Ao encostarem por Cabo Frio, para tomar a proa de Itajaí após mais de 25 dias navegando, o catamarã se encontrou em meio a um exercício militar da Marinha do Brasil e da Marinha dos Estados Unidos, com vários navios e até aviões.

Além disso, o último episódio da série mostra que a passagem pelo Arquipélago dos Alcatrazes deu um toque especial à viagem. Ele é de suma importância para a preservação da vida marinha e do ecossistema costeiro. As ilhas estão em uma área de proteção ambiental federal, e sua conservação é crucial para a sobrevivência de várias espécies marinhas.

Um novo desafio no último episódio da série

A tripulação, que já havia superado vários obstáculos, de repente, se deparou com mais um: um navio cargueiro, lotado de containers que navegava rumo à Navegantes, em Santa Catarina.

 

Segundo Kodja, em momentos como esse a navegação se torna ainda mais desafiadora. A experiência fica perigosa, já que essas embarcações têm visibilidade reduzida e manobrabilidade limitada, o que aumenta o risco de colisões, além da possibilidade de um container cair.

Em uma situação desse tipo, “é necessário manter a velocidade baixa, ter uma equipe treinada e estar muito ciente dos riscos para garantir a segurança da navegação”, explica o comandante.

A travessia chega ao fim

Depois de quase 4.500 milhas náuticas, a tripulação, enfim, chegou até Itajaí. Para se ter uma ideia da distância do percurso, o comandante Kodja compartilhou uma curiosidade no último episódio da série. “Uma navegação costeira do través do Chuí até o través do Oiapoque (sem paradas), equivale a 3.300 milhas náuticas”, explicou.

Após muitos dias rodeados pela água do mar, em uma jornada desafiadora, a épica travessia chega ao fim, e catamarã a motor atraca em terras catarinenses. O último episódio da série mostra que, com certeza, as experiências vividas nesta aventura jamais serão esquecidas pela tripulação, que conseguiu realizar o percurso com sucesso e foi presenteada com muitas maravilhas da natureza.

Concluir uma travessia tão desafiadora nos ensinou muito sobre nós mesmos, nossas habilidades, limitações…e mostrou a importância de trabalhar juntos, em equipe, para alcançar reais objetivos – Guilherme Kodja, comandante

Saiba mais sobre “Uma Aventura no Atlântico”

Um catamarã a motor com quatro tripulantes encara o desafio de cruzar 4.455 milhas náuticas pelo oceano Atlântico. Com todo o trajeto documentado em vídeo, a viagem deu origem à série de NÁUTICA: “Uma Aventura no Atlântico”.

Sucesso de público, a produção recebeu centenas de elogios dos espectadores desde que seu lançamento. “Prevejo que essa série será a melhor do ano. Isso sim é conteúdo náutico de primeira”, foi um dos comentários que o primeiro episódio recebeu.

 

A emocionante jornada durou cerca de um mês e incluiu paradas em ilhas remotas e avistamento de baleias e golfinhos. Nos sete episódios da série, divulgados semanalmente no Canal Náutica, você pode conferir os detalhes desta navegação, rotina a bordo, lugares e as experiências incríveis.

A travessia começou na Cidade do Cabo, a bordo de um catamarã de 46 pés com dois motores Yanmar 8LV370 biturbo — extremamente silenciosos e eficientes, como atestou a equipe nesta navegação. O destino final é a catarinense Itajaí.

 

Inscreva-se no canal para acompanhar essa aventura e o melhor conteúdo náutico do Brasil.

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Schaefer Yachts fecha parceria com Grupo N1 para projeto arquitetônico de luxo em Itapema

    Ao lado da construtora, estaleiro participará de empreendimento que promete se tornar um marco na paisagem urbana de Santa Catarina

    Conheça como será o novo megaiate de 262 pés do estaleiro italiano ISA Yachts

    Embarcação vai compor a linha Gran Turismo da marca e deve chegar aos mares em 2027

    Quase o dobro do Burj Khalifa! Gigante montanha submarina é encontrada na Guatemala

    Com 1.600 metros de altura, o monte submarino mede mais que o dobro do edifício mais alto do mundo

    Vaga dos sonhos? Bilionário busca casal para cuidar de ilha no Caribe por R$ 993 mil ao ano

    Ideia do empresário é que os novos funcionários ajudem a transformar a ilha em um destino de luxo

    Até 2050, 10 cidades podem ser “engolidas” pelo mar e duas delas são brasileiras; saiba quais

    Estudo que aponta o risco foi divulgado pela ONU e tem dados do Pnud e do CIL