Entenda: como uma sala de pânico pode ser implantada por medida de segurança em iates?
Uma tendência que vem sendo levada em conta para trazer mais segurança em eventuais ataques de piratas
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Apesar de rara, a pirataria é tema frequente em discussões sobre riscos no espaço náutico. Como se proteger em uma situação assim? Uma solução implementada pelo mercado imobiliário, há décadas, com o conceito de uma sala de pânico em que os proprietários poderiam se esconder em caso de assalto à mão armada, poderia funcionar, também, no iatismo?
Simon Rowland, CEO da empresa de segurança Veritas International Consultants, indica que a preocupação geral com questões relacionadas a esse tema no mundo está crescendo e, assim, acabam sendo transmitidas ao setor de iates. “Se você voltar cinco anos atrás, ter uma sala de pânico a bordo seria uma coisa inviável, mas nas circunstâncias atuais, está se tornando uma prioridade”, afirma Rowland.
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Existem funções importantes que uma sala de pânico deve executar. Além de, obviamente, preservar os passageiros, a comunicação entre os abrigados no local e o mundo exterior é essencial. Entre as recomendações para a instalação do espaço, está a localização dela na área da tripulação, onde seria mais barato equipá-la, já que conta com itens importantes, como abastecimento de água e banheiros.
No entanto, a sala de pânico não precisa ficar limitada à área da tripulação. Rowland relata que já aconselhou vários clientes a equipar seu quarto ou banheiro como salas secundárias, para que pudessem se esconder em situações extremas. Ele salienta, ainda, que é muito mais comum ter uma sala segura totalmente equipada em embarcações de 70 metros ou mais, pois pode ser bastante problemático instalar essa sala em um iate menor.
Por Felipe Toniolo, sob supervisão da jornalista Maristella Pereira
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