Esposa a bordo: mulher de tripulante vive de graça em navio de cruzeiro
Christine Kesteloo compartilha seu estilo de vida e as limitações desse privilégio nas redes sociais


Casamentos costumam vir acompanhados de ônus e bônus comuns da convivência diária. Mas no caso de Christine Kesteloo, decidir partilhar a vida com seu marido lhe trouxe um novo modo de viver. Graças a ele, que é engenheiro-chefe da tripulação de um navio de cruzeiro, ela trocou sua casa em terra firme para morar de graça a bordo — e agora compartilha essa realidade nas redes sociais.
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Conhecida no TikTok como “American Girl”, Christine soma 1 milhão de seguidores na plataforma, onde produz conteúdos sobre o seu cotidiano pouco comum. O que mais chama a atenção do público, claro, são as regalias de morar nesses navios, famosos pela estrutura completa — quase como uma cidade flutuante.


Em cruzeiros, Christine tem acesso a uma série de vantagens. Além de acomodação, comida e bebidas gratuitas, a “esposa a bordo” pode frequentar a piscina, o espaço de spa e a academia da embarcação sempre que quiser — isso sem contar que esse estilo de vida já a fez visitar quase 110 países ao redor do mundo.
No entanto, embora possa desfrutar de muitas mordomias, a American Girl é tida como uma “convidada da tripulação” — o que implica a ela algumas regras. Em um de seus vídeos mais viralizados, Christine lista, também, os pontos negativos de viver a bordo de cruzeiros. Confira abaixo!
@dutchworld_americangirl I go through four things I can, and cannot do it while living on the cruise ship with my husband #weliveonacruiseship #4things #alaskacruise #cruiseship #cruiseshiplife #cruise #alaska #caribbeancruise #cruiselife #livingstsea #getreadywithme ♬ Chill in a good mood, calm and fun(1263486) – zukisuzuki
Um deles está no cassino: ”Não tenho permissão para ficar sentada em frente a uma máquina caça-níqueis e jogar com todas as minhas forças até ganhar, porque pareceria um pouco estranho se eu, como esposa do engenheiro-chefe, ganhasse um grande prêmio”, explica.
Sua circulação a bordo, embora livre tanto nas áreas dos hóspedes como nas da tripulação, tem regras. Christine é obrigada, por exemplo, a usar um crachá nos andares dos funcionários, para não ser confundida com um passageiro perdido.
Já nas paradas — quando o navio chega a um de seus destinos —, a estadunidense precisa aguardar todos os hóspedes desembarcarem para, então, descer também, o que pode levar até 1h.
Há ainda mais restrições: Christine precisa ceder seu lugar aos hóspedes quando as áreas de lazer, como piscina e spa, estão cheias. Além disso, ela tem que portar, obrigatoriamente, um seguro de viagem internacional válido.


Para muitos internautas, contudo, nada disso é problema. “Nota para mim mesmo: casar com alguém que trabalhe em um navio de cruzeiro”, escreveu um. “Por favor, me indique um homem a bordo”, complementou um segundo. “Não vejo nada negativo aqui!”, observou outro.
Embora a vida a bordo seja a grande atração dos perfis de Christine nas redes sociais, quando em terra, ela também compartilha seu trabalho como “diretora de cruzeiros”, organizando cruzeiros em grupos.
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