Praia de Santa Catarina terá muro subterrâneo para conter avanço do mar
Praia Central de Balneário Camboriú terá estrutura "invisível" que se estenderá durante os 6 km da orla; entenda


Um “muro invisível” pode ser a solução para evitar o avanço do mar na Praia Central de Balneário Camboriú (SC). Por lá, uma estrutura subterrânea na faixa de areia está em construção para proteger a costa. O objetivo é que ela funcione como uma contensão contra a erosão.
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Segundo o município, a estrutura de concreto armado terá mais de dois metros de profundidade, outros dois de largura e 1,5 km de extensão — e o trecho é apenas um dos 24 previstos. O pontapé inicial da obra foi na Rua 3920 e irá até o molhe da Barra Sul, um dos pontos turísticos da cidade.
De acordo com a prefeitura, o muro será feito de concreto armado (barras de aço com concreto) e base de pedra do tipo rachão (fragmentos de granito, gnaisse ou basalto). O muro funcionará como uma proteção costeira para evitar a formação e acúmulos de água na praia.


Depois da megaobra de alargamento, realizada em 2021, que aumentou a faixa de areia central para 70 metros, passaram a surgir poças de água — semelhantes à piscinas naturais — em períodos de maré alta. O problema chamou a atenção dos moradores e gerou dúvidas sobre a nova obra.
Segundo a Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, a reurbanização da orla — que inclui também o muro subterrâneo — já era prevista na época da ampliação. O planejamento é que a estrutura “invisível” acompanhe toda a faixa de 6 km da orla. Ainda não há prazo definido para a conclusão.
Mais do que uma correção
O “muro invisível” da Praia Central faz parte do projeto de reurbanização da orla, estimado em mais de R$ 31 milhões e que prevê a construção de pista de passeio para pedestres, ciclovia, quiosques, espaço para exercícios físicos e também o plantio de uma área de restinga na orla.


Para isso, foi construído um canteiro de obras na praia ainda no começo de agosto. Por lá estão tapumes e as ligações provisórias de energia, água e esgoto necessárias para a execução dos serviços.
O objetivo é assegurar a proteção da área e, ao mesmo tempo, possibilitar que moradores e visitantes acompanhem o andamento dos trabalhos– disse Carlos Humberto Silva, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
Para a realização da obra, foi necessário o fornecimento de uma licença ambiental pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e a autorização da Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Margeada pela Avenida Atlântica, a orla concentra alguns dos arranha-céus mais altos e luxuosos de Balneário Camboriú — que, por sua vez, possui o metro quadrado mais caro do Brasil.
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