Mesmo sem poder andar, Luís Felipe Bottin encara de jet as águas do Guaíba

Por: Redação -
09/05/2017

Há quase 10 anos, o gaúcho Luís Felipe Bottin acordou sem os movimentos inferiores. Como resultado, se locomove numa cadeira de rodas. “Eu estava em casa dormindo e, quando acordei, não sentia nada. Foi um susto”, conta ele. A vontade de praticar esportes, no entanto, venceu a maior limitação — e também os medos — deste rapaz, de 30 anos, que, como bom torcedor colorado, não desiste nunca. “Na realidade, penso como se todo dia seguinte eu fosse voltar a caminhar”, diz. É por isso que os 110 km que ele percorre, em média, por dia, entre sua casa e o trabalho, em um carro adaptado, não chegam a cansá-lo, ao contrário.

“A preguiça é muito maior que a força. Mas, quando eu chego do trabalho, levanto e vou fazer atividade física”, narra. “Superar limite é não deixar nada te afrontar”, diz ele, que treina musculação todos os dias. “A academia me traz bem-estar, melhora a postura e me dá força. Fora a questão estética, que, para mim, é muito importante”, conta.
Sempre que pode, também, Luís Felipe navega de jet (um modelo Yamaha VX Cruiser 1100 que comprou em sociedade com um amigo), nas águas do Rio Guaíba, em Porto Alegre.

“Adrenalina, velocidade, vento na cara e contato com a água são tudo de bom”, resume. Recentemente, inclusive, ele realizou um verdadeiro sonho, ao participar do histórico passeio que reuniu o maior número de jets — nada menos que 259! — em águas brasileiras, no próprio Guaíba. “Só tenho a agradecer a todos envolvidos por proporcionar um dia inesquecível com esse recorde!”, comemora. “Tomara que sempre possa estar presente neste passeio, para ajudar cada vez mais a aumentar o número de participantes, fazendo o que mais gosto”, destacou Luís Felipe.

Apesar de ser um “guri” muito ativo, ele não exagera nos treinamentos, a fim de preservar sua estrutura corporal. ”Não posso lesionar um músculo ou uma articulação, porque isso me prejudicaria em tudo”, pondera. “Se isso acontecer, não consigo descer do carro nem trabalhar. Eu dependo muito dos meus braços e das minhas mãos”, justifica. Mas a vontade de se superar todos os dias é sempre mais forte. “Se é o que tu gosta, se é legal e faz bem pra ti, tu não pode deixar as coisas te assustarem, sabe?”, afirma Luís Felipe, sempre rodeado pelos muitos amigos.

Navegar de jet, a propósito, é a grande chave para a sua recuperação, como ele próprio entende. “Depois que passa um tempo, percebemos que o esporte e tudo o mais é possível e deixamos as barreiras para lá”, comenta. “Para mim, isso não existe. O que eu busco, eu consigo!”. Alguém duvida?

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