Veterinária atende animais a bordo de lancha no rio Sarmiento, na Argentina
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É de manhã no porto de Tigre e uma veterinária coloca sua lancha-consultório em atividade para atender seus pacientes nas ilhas do Delta, no norte da província de Buenos Aires, em meio ao confinamento na Argentina.
Aos 27 anos, Leila Peluso navega cerca de 100 quilômetros por dia pelos rios e córregos do Delta do Paraná com o primeiro serviço móvel de veterinária no local, que depende do turismo e agora parece vazio.
A cerca de 30 minutos da capital argentina, onde em vez de ruas existem riachos e canais, os moradores do delta ficaram ainda mais isolados pelo confinamento iniciado em 20 de março.
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“No Delta, estamos mais isolados, mas isso não significa que o vírus não tenha chegado, há casos, mas poucos”, afirmou Peluso à AFP. Nesse isolamento forçado, o trabalho de Peluso tornou-se “indispensável”.
“As pessoas não podem levar o animal na lancha coletiva, agora há menos serviços devido à pandemia”, explica. As embarcações coletivas que ligam as ilhas passam vazias de passageiros. Somente trabalhadores essenciais têm permissão para usá-las.
Peluso garante que ela possui o primeiro barco veterinário no Delta do Paraná. Equipada com maca, microscópio, scanner de ultrassom e farmácia, ela percorre cerca de 100 km todos os dias, com a possibilidade de prestar atendimento médico completo aos animais que as pessoas embarcam ou vivem ao longo das vias navegáveis. Os animais que ela verifica incluem cães e gatos, bem como galinhas, cabras e outros.
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