Barcos naufragados da 1ª Guerra Mundial são museu no fundo do mar na Turquia
A Turquia conta com um novo museu subaquático com 14 barcos naufragados sob o Estreito de Dardanelos, um vislumbre das ferozes batalhas entre as forças otomanas e aliadas na Primeira Guerra Mundial.
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O fotógrafo turco Savas Karakas foi um dos primeiros a embarcar e mergulhar quando o parque abriu neste sábado, 2 de outubro. Lá, disse, ele conseguiu se reconectar com seu avô que havia lutado na campanha de Galípoli em 1915.
“As mãos do meu avô foram desfiguradas e queimadas em ação, e eu sempre tive medo delas”, disse Karakas, que vive em Istambul e cujo nome significa guerra, após a batalha.
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“Mas quando vim a Galípoli e mergulhei, o metal enferrujado e o aço dos destroços me lembraram das mãos do meu avô e eu segurei as suas mãos debaixo d’água”.
O Parque Histórico Subaquático de Galípoli abriu 106 anos depois das forças otomanas e alemãs interromperem uma invasão de tropas britânicas, francesas, australianas e neozelandesas.
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A resistência otomana ainda é um ponto de muito orgulho na Turquia moderna. Na época, frustrou o plano Aliado de controlar os estreitos que conectam o Egeu ao Mar Negro, onde seus aliados navais russos estavam encurralados.
Entre as pesadas perdas britânicas, está um navio de guerra de 120 metros, o HMS Majestic, primeira parada dos mergulhadores em profundidade de 24 metros na costa de Seddulbahir.
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