Barcos nazistas podem ter sido encontrados na costa da Argentina
Tese é de pesquisador que há 30 anos investiga fuga de Hitler e outros nazistas ao país por submarinos


O pesquisador argentino Abel Basti é um grande defensor da tese de que, ao final da 2ª Guerra Mundial, uma fuga em massa teria levado oficiais nazistas pelo mar à costa Argentina — incluindo Adolf Hitler. Assim, quando ele soube que barcos de metal haviam sido encontrados abandonados em uma praia da região de Camarones, na província de Chubut, na Patagônia argentina, não pensou duas vezes para ir averiguar.
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Espalhados pela costa estavam cinco embarcações semelhantes entre si: casco de metal com quatro metros de comprimento e fundo liso e chato. As características são típicas de barcos feitos para encalhar na areia e desembarcar cargas e pessoas.
Segundo o pesquisador, as embarcações estão “desfiguradas”, uma vez que foram usadas por anos pelos pescadores da região, antes de serem abandonadas. “Em qualquer país que preze a história, estes botes já estariam em museus”, afirma.


Para ter a certeza de que os barcos encontrados foram os mesmos que deram apoio aos nazistas na fuga em massa, Basti coletou fragmentos dos cascos e enviou para laboratórios na Europa, que estão analisando e comparando as ligas metálicas com os materiais utilizados pelos alemães à época.
Embora os resultados ainda não tenham sido revelados, ele afirma que “esses botes foram barcos de apoio dos submarinos nazistas e eram transportados dentro deles, como comprovam as plantas daquelas naves de guerra que eu tenho em meus arquivos. Tenho certeza que o resultado será positivo”. Vale ressaltar que Basti é autor de 12 livros sobre o assunto.
Teremos a confirmação oficial disso em breve, porque o governo argentino acaba de ‘desclassificar’, ou seja, deixar de tornar secretos, documentos que estavam guardados desde aquela época– garante Basti
Uma nova história?
Se a tese de Basti se confirmar, a história do nazismo como conhecemos deve ganhar novos rumos. Isso porque acredita-se que Hitler teria se suicidado em 30 de abril de 1945, em Berlim. Para o pesquisador, contudo, o ditador morreu 28 anos depois, em 1973, aos 84 anos de idade, de morte natural, em uma localidade do Paraguai.
Basti afirma ter documentos soviéticos que indicam a participação de até 15 submarinos no comboio da fuga em massa, apesar de o governo argentino reconhecer oficialmente apenas dois, que se renderam em agosto de 1945 em um episódio um tanto quanto mal explicado.
Segundo o pesquisador, esses dois submarinos serviram como distração para encobrir a chegada dos demais, que teriam sido afundados para apagar provas — de acordo com Basti, um deles está localizado próximo ao porto de Quequén.
Além disso, outros episódios envolvendo submarinos misteriosos ocorreram nas décadas seguintes. Em 1958, um deles, desconhecido, invadiu um exercício militar argentino. Em 1960, outro permaneceu por 17 dias sendo perseguido por forças argentinas, sem jamais ser identificado — situações possivelmente ligadas à Guerra Fria.
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