80 embarcações abandonadas serão removidas da Baía de Guanabara
Com previsão de término para 2028, trabalhos começam em julho e terão custo de R$ 25 milhões


No início do segundo semestre deste ano, 80 barcos e navios abandonados em Niterói e em determinados pontos dos municípios de Rio de Janeiro e São Gonçalo começam a ser removidos. É o que anunciou a secretaria estadual de Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro.
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Foi aprovada uma verba de R$ 25 milhões para a operação, prevista para durar 36 meses (a partir de julho), de acordo com o planejamento feito pelos envolvidos na empreitada. A quantia em questão sairá do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).


Por que remover esses barcos e navios?
Com a iniciativa da retirada das embarcações abandonadas, parte do Canal de São Lourenço e dos arredores da Ilha da Conceição serão liberados, o que tende a movimentar de maneira muito positiva a economia da região.
A Baía de Guanabara tem todas as qualidades para se tornar o maior atrativo empresarial nos próximos anos– Bernardo Rossi, secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade
Espera-se, ainda, que os trabalhos favoreçam a biodiversidade e melhorem a qualidade da água devido à redução da poluição no Canal de Lourenço — atividades relacionadas à pesca, realizadas por cerca de 5 mil pessoas, são influenciadas de alguma maneira por esse trecho da baía.
Os primeiros passos do projeto envolvem diagnósticos e mapeamentos feitos pela Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação (CTAA) em conjunto com equipes técnicas de órgãos estaduais, a Capitania dos Portos, o Ibama, a secretaria de Economia do Mar e as prefeituras de cidades próximas.
Já a retirada das embarcações em si será executada por técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), tendo como base um mapeamento feito pela Capitania dos Portos do Rio.
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