Largada na China
A Volvo Ocean Race chega à sua quarta etapa, após a histórica parada chinesa de Sanya. Os seis barcos da Volta ao Mundo partiram, neste domingo (8), para Auckland, na Nova Zelândia, a chamada Cidade das Velas. O percurso terá quase 10 000 km e é o último antes de chegar ao Brasil. A expectativa de conclusão da prova é de três semanas e a previsão é de mais vento em relação às etapas anteriores. O time a ser batido será o Dongfeng Race Team, atual líder do campeonato e empolgado por ter dominado à parada em sua casa.
Como manda a regra da Volvo Ocean Race, os barcos fizeram uma espécie de percurso entre boias antes de seguir viagem até o próximo destino. O público que lotou a marina de Sanya viu uma largada emocionante. E foi assim até mar aberto. As equipes navegaram por quase 14 quilômetros até a marca ao lado da grande estátua de Buda chamada de Guan Yin, cartão-postal da ilha chinesa. O monumento é um dos mais altos do mundo, com 108 metros de altura.
Várias equipes se revezaram na liderança nas primeiras horas de prova e o time do brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca está no pelotão da frente. O objetivo do Mapfre é pegar pódio. “Vamos em busca de mais um bom resultado. Estamos em constante melhora”, disse o atleta olímpico catarinense. “Eu acho que os Doldrums serão uma parte importante do percurso, são muito instáveis, com ventos imprevisíveis onde um barco pode ter vento bom e os outros podem pegar merreca. Vamos tentar chegar bem e ter um pouco de sorte para atravessar”.
Logo de cara, as equipes pegam quatro dias duros de contra-vento na região das Filipinas. No caminho para Auckland, o percurso inclui uma zona de exclusão em Sanya, para evitar o contato com a zona militar do exército chinês. Em seguida, eles serão obrigados a passar por um waypoint nas Ilhas Salomão.
Foto: Ainhoa Sanchez/Volvo
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