Nova embarcação da Marinha do Brasil começa a operar no Porto de Santos
Uma lancha blindada de rápida velocidade tornou-se a principal da Marinha do Brasil no combate ao narcotráfico, à pirataria e a crimes ambientais na região do Porto de Santos, no litoral de São Paulo. A embarcação começou a operar no fim de fevereiro e será utilizada durante ações em conjunto com as autoridades policial, alfandegária e ambiental.
A Raptor “Mangangá” tem nove metros de comprimento, pode atingir mais de 70 km/h, navega em regiões com profundidade mínima de 50 centímetros, é capaz de abrigar cinco militares na cabine, cuja blindagem suporta até tiros de fuzil, e pode ser equipada com metralhadoras. A lancha custou R$ 1,5 milhão e foi fabricada no Rio de Janeiro.
O Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste, com sede no cais santista, foi escolhido para receber a embarcação pelas características do porto. Além de ser o mais importante do país, com participação superior a 25% na balança comercial, ocorrências envolvendo o embarque ilícitos e impactos ambientais são comuns.
“A lancha atua contra crimes transfronteiriços (contrabando, exploração sexual, evasão de divisas, crimes ambientais e tráfico de drogas, pessoas, armas e munições) em coordenação com outros órgãos. São ações específicas de zonas de fronteira”, explica o Comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Claudio Henrique Mello de Almeida.
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O comandante do grupamento em Santos, o capitão-de-fragata Carlos Marden Soares Pereira da Silva, explica que os militares a bordo da Mangangá, assim como as demais lanchas semelhantes, possuem treinamento específico para realizar abordagens no mar. Com o novo veículo, será possível chegar a lugares ainda não patrulhados no cais.
“Estamos prontos para empregá-la em qualquer necessidade. Além de poder navegar em águas rasas, ela possui equipamentos de visão noturna, radares e sensores que permitem patrulhamento 24 horas e em qualquer condição de mar, inclusive na região dos fundeadouros (área em mar aberto onde navios aguardam para acessar o cais)”, diz.
Segundo ele, a Mangangá pode oferecer pronta e rápida resposta, em apoio aos outros órgãos, em casos que envolvam o embarque de drogas em navios mercantes, a partir de barcos menores com criminosos, e até mesmo invasão de “piratas” por motivos diversos a cargueiros. O objetivo, pela agilidade, também é evitar crimes ambientais.
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