Vilarejo holandês onde não existem ruas tem acesso feito por barco

Por: Redação -
25/08/2020

Siga o nosso TWITTER e veja a série Dicas Náuticas diariamente.

Amsterdã soma mais de 100 quilômetros em canais, o que rendeu à cidade o apelido de “Veneza do Norte”. Tal característica não é uma exclusividade da capital holandesa, pois no país existe um vilarejo chamado Giethoorn, onde não existem ruas e o acesso só acontece por meio de barco.

Os 2 600 habitantes vivem em ilhas particulares e circulam pelo vilarejo com pequenas embarcações. Os deslocamentos também podem ser feitos a pé, e as travessias ocorrem por meio das 180 pontes de madeira que fazem a conexão ao longo dos cerca de 6,5 quilômetros de canais.

Giethoorn foi fundado no século 13 por um grupo de fugitivos vindos da região do Mediterrâneo, que se estabeleceram ali e começaram a explorar a terra. No entanto, o vilarejo só foi se tornar conhecido em 1958, quando um famoso cineasta holandês usou o local como locação de um filme. Desde então, Giethoorn se transformou em um popular destino turístico.

Leia Mais

>> Festival de cinema de Fort Lauderdale contará com exibições de filmes na água. Saiba mais

>> Sessões de cinema flutuante se tornam alternativa durante a pandemia

>> Paris realizará sessão inédita de cinema flutuante no maior lago artificial da cidade

Além de várias exposições e museus, aos finais de semana, uma embarcação em forma de plataforma leva a banda do vilarejo pelos canais enquanto os integrantes tocam para os habitantes e visitantes. Aliás, para os que decidem conhecer Giethoorn, é possível contratar guias especializados ou alugar embarcações a motor, remo e até mesmo as do tipo gôndola, que se movem com a ajuda de varas que são usadas para empurrar o barco pelo leito do canal.

Muitas das residências que existem hoje em Giethoorn são antigas casas rurais do século 18. As propriedades exibem jardins bem cuidados e repletos de flores, e muitas contam com telhados feitos de palha. Durante o inverno, Giethoorn se torna um popular destino para os que adoram patinar no gelo, que se divertem sobre as águas congeladas dos canais.

 

Os habitantes locais não ficaram muito felizes com a invasão de turistas, alegando que o movimento tirou um pouco do sossego de todos. Isso sem contar que eles também reclamam de que não é nada agradável ter desconhecidos olhando constantemente para dentro de suas casas.

Gostou desse artigo? Clique aqui para assinar o nosso serviço de envio de notícias por WhatsApp e receba mais conteúdos.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Ademicon apresentou linha de crédito para embarcações no Rio Boat Show 2024

    Administradora viu carência em soluções financeiras no segmento náutico e há cinco anos investe no setor

    Confira quem passou pelo lounge de NÁUTICA no último dia de Rio Boat Show 2024

    Espaço vip da Revista Náutica reuniu grandes nomes do setor e convidados especiais durante os 8 dias do salão náutico

    No Rio, Solara 500 Fly impressiona com acabamento e navegabilidade

    Maior barco do estaleiro no salão carioca disputou as atenções com a Boat House, outro destaque da empresa

    Estofamento que imita tecido é sensação da Agroquímica no Rio Boat Show

    Opções da empresa, dona da tradicional marca Kelson’s, também podem ser aplicadas nas paredes de barcos e em áreas externas residenciais

    Bombordo apresenta facilidade de seu sistema de aluguel de barcos no Rio Boat Show

    Há cerca de dois anos no mercado, empresa já soma 400 barcos cadastrados em três continentes do planeta