Brasil fica sem medalha na vela pela 1ª vez desde as Olimpíadas de 1992
Em oito edições, velejadores acumularam 12 medalhas olímpicas. Ciclo de pódios foi quebrado nos Jogos de Paris


Os bons ventos não trouxeram para o Brasil a tão esperada medalha na vela nas Olimpíadas de Paris. Após os resultados de Bruno Lobo no kite masculino, o país ficou sem pódio olímpico na vela pela primeira vez desde 1992, ano das Olimpíadas de Barcelona.
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Ao longo de 32 anos, por oito edições olímpicas seguidas, os brasileiros celebraram a condecoração dos atletas com um total de 12 medalhas, sendo metade de ouro. Duas delas foram conquistadas em 2016 e 2021 pela dupla Martine Grael e Kahena Kunze — que disputaram em Paris, mas não chegaram à final.


Inclusive, até este ano, os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael ostentavam o título de brasileiros com mais medalhas olímpicas — cinco, ao todo, para cada –, recorde recém quebrado pela ginasta Rebeca Andrade.
Por que Brasil ficou sem medalha olímpica na vela?
A última disputa olímpica na vela para o Brasil aconteceu nesta quinta-feira (8), com Bruno Lobo — o médico e velejador entrevistado pela equipe de NÁUTICA. Além de ser o kitesurfista número 1 das Américas e um dos melhores do mundo, o atleta é formado na área de ortopedia e traumatologia e especialista em cirurgia de joelho.
Bruno participou da Semifinal A do kite masculino e protagonizou momentos acirrados com o italiano Riccardo Pianosi. Entretanto, ele precisava vencer três regatas para ir à final e venceu apenas uma. Na segunda disputa, o brasileiro chegou a cair da vela.


Com isso, o atleta terminou a semifinal em terceiro lugar — só os dois primeiros colocados carimbariam o passaporte para a grande final. Na classificação geral, Bruno ficou em sétimo.
Além dele, as duplas Martine Grael/ Kahena, Henrique Haddad/Isabel Swan e João Siemsen/Marina Arndt também não conquistaram medalha na vela nesta edição das Olimpíadas.
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