Conheça o raríssimo pinguim-rei amarelo que encantou a internet
Animal foi flagrado pela primeira vez em 2019, em colônia de ilha no Atlântico Sul
Ao primeiro olhar, o pinguim amarelo que chamou atenção nas redes nos últimos dias pode parecer uma espécie rara, mas, na verdade, não é bem assim. O animal, que se destaca entre outros milhares de sua colônia, pertence à família dos pinguins-reis (Aptenodytes patagonicus). Mas, assim como na animação Happy Feet, apesar de estar entre os seus, ele parece não pertencer ao ambiente em que vive.
Novo estudo reduz tamanho de baleia antes apontada como maior animal que já existiu
Cientistas descobrem cerca de 100 novas espécies marinhas; veja fotos
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
Essa sensação é causada, justamente, por sua cor, que difere dos demais. Por algum motivo, o pinguim perdeu a pigmentação de suas penas pretas, ficando somente com as amarelas, dando a ele um destaque especial.
O registro do animal, que voltou a viralizar nas redes, foi feito em 2019, pelo fotógrafo belga Yves Adams, em viagem feita por ele para a ilha Geórgia do Sul, território britânico localizado no Oceano Atlântico Sul. Na época, Adams chegou a dizer que havia ganhado “na loteria da natureza” com a foto que conseguiu capturar, principalmente porque ele foi até lá participar de uma expedição fotográfica.
Teses que explicam o pinguim amarelo
Ao parar um minuto e observar bem as características do pinguim amarelo, é possível perceber que ele é exatamente como os demais — não fosse a falta do pigmento preto em suas penas. Em 2019, Adams sugeriu que a ave possuia leucismo (condição em que apenas parte da melanina é perdida, e algumas áreas do corpo retém cor), e, posteriormente, a bióloga Dee Boersma confirmou a tese.
Professora na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, Boersma mencionou à época ao Live Science que o animal provavelmente é leucístico e não albino, como alguns podem imaginar. Isso porquê o pinguim não perdeu toda a pigmentação do corpo, como aconteceria caso o animal fosse, de fato, albino.
Já o ecologista Kevin McGraw, da Universidade Estadual do Arizona (EUA), discordou. “Como não há melanina, parece albino. É necessário fazer testes com amostras das penas para que não haja equívocos”, argumentou ele.
O Programa Antártico Australiano, por sua vez, considerou naquele ano que a característica pode ser consequência de dietas, doenças, ferimentos ou mutações genéticas, assim, identificar a causa apenas olhando para o animal é uma “tarefa difícil”.
Seja lá qual for a real condição do pinguim amarelo, ao que tudo indica, o animal não foi novamente avistado, tornando o registro de Adams uma verdadeira raridade do mundo animal.
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Atração turística e arquitetônica, projeto de Nikola Bašić combina tubos sonoros a degraus de mármore para criar os sons
Parada técnica do cruzeiro Villa Vie Odyssey rendeu a Gian Perroni e Angela Harsany um novo rumo além do programado roteiro mundial de 3 anos
Piloto brasileiro de F1 participou ativamente da construção de seus 3 barcos; um deles, Ayrton jamais conheceu
Novidade teve investimento de R$ 10 milhões e promete centro de eventos, bar rooftop e área vip na Marina da Glória
Essa será a primeira vez que um país africano receberá a competição, que acontece de 1º a 11 de maio de 2025; hexacampeão, Brasil briga por vaga