Empresa britânica quer levar humanos para morarem no fundo do mar
Projeto quer garantir a presença de pessoas no oceano até 2027, além de viabilizar espaço para pesquisas subaquáticas
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Projeto-Sentinel-1.bx_.jpg)
Em um mundo com empresas levando pessoas tanto ao espaço, quanto para morar sobre as águas, fica difícil se sobressair no quesito inovação. Por isso, a britânica DEEP resolveu apostar em um ambiente ainda não explorado pelos multimilionários: o fundo do mar. A ideia da marca é, simplesmente, levar pessoas para morarem nas profundezas do oceano.
Arquiteto cingalês cria projeto de restaurante à beira-mar com formato de tartaruga gigante
Visita de mergulhador a restos de baleia vence concurso de fotos subaquáticas do mundo; veja imagens
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
A empresa de tecnologia oceânica e exploração DEEP quer, até 2027, garantir a presença humana no fundo do mar. Para isso, a marca britânica criou o projeto Sentinel, que nada mais é que um habitat submersível equipado com quartos, banheiros, espaços de trabalho, áreas sociais, de jantar e até salas para pesquisa.
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Projeto-Sentinel-5.bx_.jpg)
O projeto prevê que o Sentinel seja construído em uma pedreira de calcário cheia de água a oeste da Inglaterra, que soma 600 m de comprimento, 100 m de largura, 80 m de profundidade e 20 m de visibilidade. “É lá que teremos o primeiro Sentinel implantado. Esperamos ter o primeiro teste em águas profundas até o final de 2026”, mencionou Sean Wolpert, presidente da DEEP, em entrevista à Forbes.
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Projeto-Sentinel-4.bx_.jpg)
Ainda em entrevista ao veículo, Wolpert afirmou que a empresa quer “trazer a humanidade de volta para o oceano.” “É sobre aumentar a conscientização e destacar a importância do oceano, que é o coração e os pulmões de nosso planeta, responsável pelo oxigênio em pelo menos a cada dois suspiros que você dá”, comentou Wolpert.
Um dos focos do projeto é também criar observatórios versáteis para que cientistas possam pesquisar em baixas profundidades por até 28 dias seguidos, com acesso único às plataformas continentais do mundo e a um ponto mais profundo no oceano.
A exploração e mapeamento do oceano ainda estão no começo, e as potenciais aplicações para a saúde que ele contém são significativas– afirmou Wolpert à Forbes
O presidente da DEEP completou ainda que a empresa pode posicionar o Sentinel “a uma profundidade de até 200 metros.” Assim, a capacidade de explorar as profundezas desconhecidas do oceano oferecerá aos cientistas a chance de o observar mais de perto.
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Projeto-Sentinel-2.bx_.jpg)
![](https://nautica.com.br/wp-content/uploads/2024/02/Projeto-Sentinel-3.bx_.jpg)
Para que o Sentinel vire realidade até 2027, o cronograma inclui obter aprovações ainda em 2024 e, a partir daí, “começar a derreter metal até o final deste ano”, conforme afirmou Wolpert à Forbes. O projeto, segundo o próprio Wolpert, será destinado a pessoas com “um patrimônio líquido altíssimo.”
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Modelos de 30, 37 e 42 pés marcarão presença no evento, que acontece de 4 a 7 de julho
Tradicional revezamento que antecede os Jogos contou com trecho submerso na França, a 20m de profundidade no Mediterrâneo
Embarcação da Marinha, o Tikuna - S34 chamou a atenção ao atracar com tripulantes sobre o casco
Espécie de alga marinha surgiu no Mar Báltico no período das Invasões Bárbaras, de 375 d.C. a 700 d.C
Participantes disputaram regatas no sábado, mas premiação aconteceu no dia seguinte sem novas competições