Nos EUA, drones ajudam policiais a evitar ataques de tubarão; entenda
Imagens vão para um centro de comando onde profissionais avaliam riscos de ataque do animal


Desde 2017, as autoridades da costa de Long Island, no estado de Nova York (EUA) utilizam a tecnologia dos drones para mapear e evitar possíveis ataques de tubarão a banhistas. O trabalho, que hoje conta com 19 equipamentos, foi intensificado após uma onda de casos nas praias de NY no verão norte-americano deste ano.
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As imagens capturadas pelos drones são enviadas para um centro de comando, onde policiais avaliam potenciais riscos de ataque do animal e emitem alertas para a população. Os equipamentos conseguem fazer os registros através de câmeras poderosas, que capturam imagens a partir de cerca de 25 metros no ar.
Equipados com uma câmera infravermelha, holofotes e alto-falantes, os drones auxiliam nas operações de busca, resgate e envios de comunicados. Os equipamentos podem, inclusive, levar boias para banhistas que estiverem se afogando, por exemplo.
Não posso prever se haverá ou não mais mordidas ou ataques de tubarão, mas o que posso dizer é… quanto mais drones voam no ar, há mais chance de ver esses animais em seu habitat natural. — Rishi Basdeo, capitão da polícia de Park, à CNN
Os equipamentos, que chegam a custar cerca de US$ 6.000, quase R$ 30 mil (valores convertidos em agosto de 2023), exigem operadores treinados a partir de regras da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos.
Vale ressaltar que Long Island tem mais de 10 quilômetros de sua costa ocupada pelo Parque Estadual de Nova York, que chega a receber, por ano, cerca de seis milhões de visitantes, tornando ainda mais essencial o uso desse tipo de tecnologia para evitar os ataques de tubarão.
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