Fóssil de tartaruga marinha com 150 milhões de anos é encontrado na Alemanha
Segundo paleontólogos da Universidade de Türbingen, o achado está em perfeitas condições

Um fóssil de tartaruga marinha com 150 milhões de anos em perfeito estado de preservação foi encontrado na região da Baviera, no sudeste da Alemanha. A descoberta foi feita por paleontólogos da Universidade de Tübingen e publicada na revista PLOS ONE.
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Segundo a pesquisa, a tartaruga vivia no período Jurássico Superior, da era mesozoica, que ocorreu entre 145 e 163 milhões de anos atrás. Além disso, o estudo informa que o fóssil pertencia à espécie Solnhofia parsonsi, o primeiro do gênero com os membros completos e preservados.

No fóssil encontrado é possível observar “dedos empilhados” e os membros anteriores e posteriores comparativamente curtos, que sugerem que a tartaruga viveu perto da costa. Vale lembrar, que as tartarugas marinhas de hoje vivem em mar aberto e possuem barbatanas alongadas.
Nunca antes foi possível descrever um indivíduo Solnhofia no qual as extremidades estão tão completamente preservadas. — Felix Augustin, da Universidade de Tübingen
A carapaça de Solnhofia parsonsi também é claramente visível, sendo possível observar o focinho longo do animal. Sua cabeça é pontiaguda, em formato triangular, medindo um pouco mais de 9 centímetros — quase a metade do comprimento de uma concha.
Solnhofia pode ter usado sua grande cabeça e bico para esmagar alimentos duros, como invertebrados com casca. Mas isso não significa que ela só se alimentasse disso. — Márton Rabi, da Universidade de Tübingen e coautor do estudo.
Paraíso dos fósseis
Não é a primeira vez que um fóssil é encontrado em ótimo estado de preservação na Alemanha, mais especificamente no calcário de Solnhofen, que inclusive, foi inspiração para o gênero da tartaruga encontrada, Solnhofia.

Nessa região, já foram encontrados muitos fósseis de animais a partir de 2001, quando iniciaram as escavações sistemáticas. Nas descobertas, são comuns os achados que contém uma riqueza de detalhes e preservação impressionante.
De acordo com o portal Ecoa, do UOL, nessa região havia um mar raso e tropical, que abrigava ilhas e recifes. Por isso, graças a baixa troca de massas de água com o mar aberto, além da baixa concentração de oxigênio e alta de sal, as plantas e animais que ali viviam mal apodreciam.
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