Barco autônomo desenvolvido pelo Instituto de Amsterdã tem testes de mar divulgados
O Roboat, barco autônomo desenvolvido pelo Instituto de Amsterdã para Soluções Metropolitanas Avançadas (AMS) e o MIT Senseable City Lab, deu mais um passo para estar totalmente operacional: o teste na água que aconteceu em abril acabou de ser divulgado.
O intuito do projeto é criar barcos elétricos que dirigem sozinhos pelos canais de Amsterdã. No começo do ano, um novo guindaste giratório foi erguido em Marineterrein Amsterdam, permitindo que um protótipo do Roboat em escala real fosse lançado e testado na água.
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“Graças ao guindaste, podemos começar a conduzir experimentos com Roboat regularmente”, comenta Ynse Hendrik Deinema, desenvolvedor do programa de mobilidade urbana inteligente da AMS. “Por enquanto, os testes serão realizados no porto interno de Marineterrein Amsterdam, mas no futuro, esperamos expandi-los para outras partes da cidade”.
Cada Roboat mede 4 metros de comprimento, não precisa de piloto e é movido a eletricidade. As embarcações são modulares, o que significa que uma frota de unidades pode ser conectada para criar uma ponte temporária ou estágio flutuante.
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Além de construir uma infraestrutura flexível, os barcos autônomos estão sendo desenvolvidos para os mais diversos usos: da coleta de lixo à entrega e transporte de alimentos. A próxima etapa do projeto é testar as embarcações em outras partes da cidade, onde aprenderão a navegar pelos famosos canais de Amsterdã.
Stephan Van Dijk, diretor de inovação da AMS, explicou que as pesquisas estão a todo vapor nas possibilidades de aplicação do transporte: “Poderíamos usar o Roboat para coleta de lixo no centro da cidade, por exemplo. Nas cidades ricas em água como Amsterdã, o transporte autônomo por água oferece oportunidades interessantes para melhorar a infraestrutura urbana. As possibilidades são infinitas!”.
O vice-prefeito da cidade, ainda completou: “Lidar com o espaço escasso é um problema para muitas cidades. Amsterdã tem o benefício de ter uma superfície constituída, em grande parte, por água, e por isso faz sentido o uso dos novos transportes. Portanto, é ótimo que experimentos com inovações como o Roboat ocorram aqui”.
Por Naíza Ximenes, sob supervisão a jornalista Maristella Pereira.
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