Yamaha anuncia protótipo de motor de popa a hidrogênio

Sem emissão de CO2, novidade faz parte das alternativas tecnológicas de sustentabilidade da empresa japonesa

09/01/2024
Foto: Yamaha / Divulgação

Soluções mais amigáveis para o meio ambiente encabeçam a estratégia da Yamaha na redução de emissões de carbono. A “descarbonização” da empresa japonesa agora avança para a divisão de motores náuticos e um motor de popa a hidrogênio é a novidade anunciada pela marca para 2024.

Batizado de H2, o motor de popa a hidrogênio da Yamaha criará combustão motriz sem emissões de CO2, permitindo o aproveitamento eficiente de tecnologias que a empresa dominou ao longo dos anos na fabricação de motores a gasolina e diesel.

Foto: Yamaha / Divulgação

O protótipo do motor de popa a hidrogênio da Yamaha será apresentado durante o Miami International Boat Show (de 14 a 18 de fevereiro), na Flórida, Estados Unidos. Com o equipamento, a empresa espera contribuir para um futuro mais limpo para velejadores e consumidores de produtos náuticos.

 

A marca tem como meta neutralizar as emissões de escopos 1 e 2 (liberadas para a atmosfera como resultado direto e indireto da operação industrial da empresa) até 2035.

 

Já para as emissões de escopo 3, a Yamaha espera atingir neutralidade de carbono até 2050. Nesta divisão — cujo monitoramento é o mais desafiador — estão toda a extensão da cadeia de suprimentos e consumo da companhia, além das emissões vindas do uso final dos produtos, como motocicletas, jets e motores de popa.


Dado o desafio de neutralização de emissões de escopo 3, a Yamaha afirma que promove uma abordagem multidirecional para atingir a meta estipulada. Além do desenvolvimento de sistemas elétricos, a empresa adota outras novas fontes de energia e tecnologias, considerando os diferentes usos e destinações de seus produtos.

 

Os itens náuticos, por exemplo, são submetidos à resistência da água, exigindo significativamente mais energia para a propulsão do que os veículos terrestres. Além disso, os requisitos de desempenho e engenharia para esses produtos podem variar, dependendo do ambiente de uso — mar, rios ou lagos –, bem como do uso em si, da pesca comercial à recreação.

 

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Barcos clássicos a vela e a motor mostraram seu charme na Represa de Guarapiranga

    Realizados pelo Yacht Club Paulista, eventos reuniram cerca de 2 mil pessoas para apreciar embarcações cheias de história

    Comprador misterioso adquire iate histórico dos Estados Unidos por valor de "pechincha"

    Considerado raro, barco fabricado nos anos 60 foi arrebatado por menos de US$ 1 milhão; confira

    Navio ‘amaldiçoado’ que naufragou 115 anos atrás é encontrado nos EUA

    Adella Shores saiu ao mar com uma carga de sal e 14 tripulantes em 1909, mas nunca mais foi visto

    Robô submarino descobre cinco fontes hidrotermais nas profundezas do Pacífico

    Jatos de água chegam aos mais de 300°C e estão a cerca de 2,5 mil metros de profundidade

    Antigo superiate da coleção de "Benettis" de ex-piloto da Ferrari é vendido por US$ 30 milhões

    Graham de Zille iniciou acervo há quase 25 anos; embarcação vendida foi a terceira das quatro adquiridas por ele