Primeiro catamarã a hidrogênio dos EUA está pronto para servir como balsa
Guarda Costeira norte-americana autorizou o início do serviço, que transportará até 75 pedestres por vez pela Baía de San Francisco
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O primeiro catamarã dos Estados Unidos movido a hidrogênio está pronto para ganhar as águas com serviço de balsa. Fruto de um trabalho iniciado cinco anos atrás, a Sea Change, embarcação de 70 pés, recebeu o Certificado de Inspeção (COI) da Guarda Costeira do país, documento que autoriza o início das operações.
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Capaz de transportar até 75 pessoas, o catamarã a hidrogênio ficará ao longo de seis meses em um serviço público de ferry boat para pedestres na Baía de San Francisco. A previsão é iniciar a operação em junho, após um evento oficial de lançamento. Passado esse período, deverá seguir para outra rota, dessa vez a longo prazo.
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A construção da Sea Change começou com a SWITCH Maritime, responsável pelo casco e superestrutura. Depois, a embarcação seguiu para a All American Marine, que instalou células de combustível, tanques de armazenamento de hidrogênio e concluiu os demais pontos necessários.
Como funciona o catamarã a hidrogênio
Para garantir emissão zero, a Sea Change utiliza células de combustível de hidrogênio que alimentam dois motores totalmente elétricos. A forma com que ela funciona marca mais um passo dentro dos esforços focados em ampliar a descarbonização marítima.
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A promessa é de que o desempenho seja similar ao dos barcos movidos a diesel, já que o catamarã a hidrogênio consegue atingir velocidade de até 15 nós e percorrer distâncias de até 300 milhas náuticas.
O projeto recebeu importante apoio municipal. O Conselho de Recursos Aéreos da Califórnia, iniciativa do estado que trabalha para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, doou US$ 3 milhões para a construção da Sea Change.
Além disso, o catamarã a hidrogênio obteve a primeira garantia de empréstimo do programa Climate Tech Finance, também da Califórnia, que atua desde 2018 para capacitar novas tecnologias capazes de combater as mudanças climáticas e viabilizar um futuro mais sustentável.
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