Meio bilhão de reais: megaiate de 237 pés é vendido por valor astronômico
Embarcação supostamente pertencia a oligarca russo, que costumava fretar o barco por R$ 4,3 milhões semanais


Um oligarca colocou o seu “humilde” megaiate à venda, mas não etiquetou um preço muito convidativo: algo perto de US$ 100 milhões (cerca de R$ 540 milhões na cotação de setembro de 2025). Porém, um outro endinheirado tão rico quanto não se assustou com os valores e agora chama o “Amaryllis” de seu, num dos maiores negócios de megaiates usados realizados em 2025.
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O famosíssimo barco de 237 pés (78 metros de comprimento), construído em 2011 pelo estaleiro alemão Abeking & Rasmussen, mudou de mãos pela primeira vez. Segundo o Superyacht Fan, a embarcação pertenceu durante 14 anos ao oligarca russo Andrey Borodin, CEO do Banco de Moscou e que mora no Reino Unido.


O megaiate de Borodin era relativamente “acessível” — com muitas aspas. Até o momento da venda, o modelo estava disponível para fretamento semanal a partir de US$ 800 mil (aproximadamente R$ 4,3 milhões), na contramão de proprietários que preferem deixar suas embarcações totalmente privadas.
Mas tudo chega ao fim. Depois de uma década, o multibilionário estava decidido a vender o Amaryllis de vez. Para a sorte dele, um outro super-rico — cuja identidade não foi revelada — embarcou nessa aventura e adquiriu este pedaço de luxo flutuante, apesar do preço proibitivo de pouco menos de US$ 100 milhões.


Além do valor de compra, esta obra-prima dos mares exige mais de US$ 10 milhões (cerca de R$ 54 milhões) só para manutenções anuais. Também por isso, o barco carrega um forte apelo entre o mundo exclusivo dos bilionários.
Atemporal
Nem mesmo os mais de 14 anos de uso deixaram esse megaiate menos encantador. Com forte toque artístico, o Amaryllis tem tudo para atrair ricaços: fama, tamanho, exuberância e um design de tirar o fôlego.


O estúdio alemão Abeking & Rasmussen, um dos construtores de megaiates mais antigos e prestigiados do mundo, teve como inspiração estética a Belle Époque, período da história francesa e europeia que enfatiza a liberdade criativa e desenvolve uma aparência altamente decorativa.
Quem também trabalhou na construção foi o estúdio britânico Reymond Langton, que colaborou com o construtor naval alemão em vários outros projetos — sendo este um dos maiores.


Distribuídas por cinco deques, o barco de luxo oferece diversas áreas de estar e jantar ao ar livre, além de um espaçoso beach-club com uma generosa plataforma de natação e uma variedade de brinquedos que se conectam diretamente à popa.
Ainda no deque de popa, destaque para uma piscina de cinco metros com iluminação subaquática, espreguiçadeiras e um bar. Por dentro, um elevador luminoso de vidro e uma escada em espiral permitem fácil acesso entre os deques e uma integração perfeita entre o interior e o exterior.


A suíte máster, localizada no terraço privativo, entrega ao proprietário vistas panorâmicas de brilhar os olhos. Por lá, ele tem à sua disposição um spa asiático que inclui piscina de imersão, sauna, sala de massagem a vapor e academia, além de uma jacuzzi espaçosa.


Há, ainda, detalhes típicos dos mais afortunados, como um piano de cauda Schimmel Pegasus de edição limitada; peças de mobiliário personalizadas da premiada marca de design Silverlining; ou o bote de madeira personalizado Graf Ipanema, de quase 10 metros.


O megaiate Amaryllis foi projetado para acomodar até 12 hóspedes em seis cabines deslumbrantes, enquanto suporta uma tripulação grandiosa de 23 pessoas.
Composto por um casco de aço e uma superestrutura de alumínio, o barco utiliza dois motores Caterpillar e alcança uma velocidade de cruzeiro de até 14 nós (quase 26km/h), com velocidade máxima de 17 nós (31 km/h).
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