De combustível a roteiros: equipe da Victory conta bastidores de pesca oceânica
Eduardo Granda e Marcelo de Agostini dividiram suas histórias de pescadores experientes no Estúdio NÁUTICA
Navegar muitas e muitas milhas para ter a experiência de pescar no meio do oceano exige preparo, paciência e equipamento adequado. Com todos esses atributos à mão, o time da Victory Yachts revelou no Estúdio Náutica os bastidores de viagens de pesca oceânica que já fizeram.
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Eduardo Granda, proprietário do estaleiro, e Marcelo de Agostini, gerente comercial da Victory Yachts, acumulam muitas milhas navegadas. A dupla contou suas experiências a bordo e deu detalhes de como funcionam seus roteiros de pescas oceânica.
Por exemplo, chernes, lírio e namorado são alguns dos tipos de peixes encontrados na pesca no meio do oceano. “Cada profundidade tem um tipo de pescado-alvo”, explicou Marcelo de Agostini.
Marcelo, que está no mundo náutico desde os seis anos, explicou que as viagens de pescaria oceânica deles na região do pré-sal têm como destino os arredores das plataformas de petróleo existentes — embora tenha algumas pescarias antes, na quebra das plataformas continentais.
A mais próxima das plataformas de petróleo, segundo ele, fica a 86 milhas náuticas da costa, enquanto a mais distante está a 127 milhas. Assim, a pescaria funciona como um circuito.
Primeiramente ocorre a pesca de fundo na quebra da plataforma continental. Em seguida, os entusiastas desse tipo de pesca vão até a região da primeira plataforma de petróleo e tentam achar peixes. Depois, seguem mar adentro — inclusive passando a noite pescando — e seguem na busca por peixes até o meio da manhã, quando finalmente voltam rumo à plataforma continental, encerrando a atividade.
A distância total navegada é de mais de 300 milhas e Marcelo aponta que a lancha Victory 398, escolhida por eles para isso, encara muito bem essa jornada. De acordo com o gerente comercial, a embarcação oferece um conforto ímpar para pesca oceânica e, hoje, seria “o único barco do Brasil com total autonomia para se deslocar”.
Vale destacar que esse barco da Victory Yachts tem velocidade de cruzeiro entre 24 e 27 nós — rápido para pescaria oceânica — e capacidade de 1.500 litros de combustível no tanque. Eduardo Granda explica que este não é o ponto mais importante para o pescador, mas sim o consumo médio por hora, que também é econômico na Victory 398, segundo o empresário.
“A autonomia do barco não está apenas atrelada a quantidade de combustível. É o projeto e como ele foi concebido para ter um consumo baixo numa velocidade de cruzeiro alta”, disse o dono do estaleiro Victory Yachts.
Tem que levar em consideração não o consumo de cruzeiro, mas o consumo do motor. Não esquece que um trio de motores, você tem um consumo de 3 ou 4 litros/hora, num regime de mil giros– Eduardo Granda
O dono do estaleiro ainda lembrou casos em que a pessoa pernoita no barco de pesca, que pode chegar até 24 horas com o motor ligado, sem encerramento.
A dupla da Victory conta que os barcos da marca também foram criados pensando no conforto e na funcionalidade para a pesca — o que inclui grande capacidade de bagagem e urnas de gelo eficientes.
Eduardo reflete que o aumento na confiabilidade dos motores de popa foi importante para a tendência da pesca oceânica chegar ao Brasil. Ele conta que, antigamente, esta atividade era praxe nos Estados Unidos, a bordo de uma center console, tendo como destino de pesca o Golfo do México e as Bahamas.
Ficou mais inclusivo pro pescador de menos recurso poder pescar num barco menor na pescaria de oceano– Eduardo Granda
Por Áleff Willian, sob supervisão da jornalista Denise de Almeida
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