Projeto nos Estados Unidos cria parque flutuante para integrar moradores e rio
Prevista para 2026, espécie de plataforma na Filadélfia levará visitantes ao nível da água e terá ações educativas
Talvez você não saiba, mas a cidade de São Paulo, a maior da América Latina, guarda debaixo de todo seu concreto cerca de 300 rios e córregos canalizados. Sufocados, eles estão escondidos da sociedade. No caso da Filadélfia, maior cidade do estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos, o Rio Schuylkill está bem à vista da população — mas de certo modo, igualmente esquecido. E é aí que entra o FloatLab.
Novo sistema permite que navios elétricos recarreguem as baterias em turbinas eólicas offshore
Urso-polar com plástico na boca chama a atenção em concurso de fotografia dos oceanos
Inscreva-se no Canal Náutica no Youtube
O projeto do escritório de arquitetura Höweler & Yoon, baseado em Boston, nos Estados Unidos, trata-se de “uma plataforma, um barco, uma lente e um limiar através do qual o público experimentará o Rio Schuylkill e sua ecologia de uma forma significativa”, conforme explica a empresa.
A ideia nada mais é que reconectar os moradores da Filadélfia com seu ambiente natural.
O FloatLab nos Estados Unidos está previsto para ganhar as águas em outubro de 2026, na orla do Bertram’s Garden — um parque fundado em 1728, no oeste da Filadélfia. Quando estiver pronto, o projeto de mais de 20 metros de diâmetro dará aos moradores e visitantes da cidade uma nova visão do rio, mais integrada à natureza.
Isso porque a estrutura será acessada através de uma rampa, que deixará os visitantes ao nível da água. Para além da vista privilegiada, o FloatLab contará com funções educacionais.
Tais atributos vão desde workshops aos chamados “laboratórios vivos”, responsáveis por levar à estrutura uma interação visual e física com a superfície da água, permitindo que os visitantes experimentem o Rio Schuylkill sob uma nova perspectiva.
Áreas de sala de aula e um espaço de galeria também são esperados no FloatLab nos Estados Unidos, para que cientistas conduzam pesquisas, estudantes de arte tenham aulas de pintura e entusiastas da natureza observem jardins flutuantes e bancos de mexilhões de água doce.
Os rios escondidos em São Paulo
Assim como o FloatLab visa reconectar os moradores da Filadélfia com o Rio Schuylkill, em São Paulo alguns projetos visam atrair os olhares da população para os rios escondidos sob o solo da capital. Entre eles está o Rios e Ruas, fundado pelo arquiteto e urbanista José Bueno e o geógrafo e educador Luiz de Campos.
Para o arquiteto, os mais de 300 rios sufocados em São Paulo foram enterrados vivos para “limpar a cidade”, tê-la sob controle e permitir o melhor tráfego dos carros — autores do famoso trânsito tenebroso que assombra a metrópole.
O Rios e Ruas busca promover a coexistência dos rios com a cidade. Em entrevista à Draft, os autores do projeto enfatizaram a ideia de “promover e inspirar o maior número possível de ações para que milhões de paulistanos e brasileiros descubram, vejam e desejem esses rios lindos e livres.”
Náutica Responde
Faça uma pergunta para a Náutica
Relacionadas
Dois grandes sucessos da marca atracarão no salão, de 28 de novembro a 1º de dezembro, no Lago de Itaipu
Espécie não era vista na costa de Washington desde 1970; um dos animais avistados é sobrevivente das capturas
Preparado em uma tradicional panela de barro, prato exclusivo é o carro-chefe do restaurante especializado em frutos do mar
Evento acontece em paralelo com o salão náutico, no dia 30 de novembro, no Iate Clube Lago de Itaipu
Público poderá conferir equipamentos a partir de R$ 9,5 mil no estande da marca; salão acontece no Lago de Itaipu, de 28 de novembro a 1º de dezembro