Copa Brasil de Vela de Praia reuniu 60 barcos em Fortaleza, no Ceará. Confira


A primeira edição da Copa Brasil de Vela de Praia terminou neste domingo (22), em Fortaleza (CE), com 81 velejadores participantes divididos em 60 barcos das classes Fórmula Kite Foil e a versão tubular, Dingue, Laser Radial, 4.7 e Standard e Hobie Cat 16.
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A competição com foco nas novas categorias olímpicas para Paris 2024 já está confirmada no calendário anual da CBVela, que organizou as regatas com apoio da Federação de Vela e Motor do Estado do Ceará e Iate Clube de Fortaleza.
Os velejadores participantes encontraram boas condições de regata desde a estreia da Copa Brasil de Vela, na última terça-feira (17). Um dos destaques foi o representante cearense Philipe Nottingham Filho, na classe Laser Standard, com oito vitórias em nove regatas disputadas.
Na versão 4.7 feminina, a baiana Valentina Cunha foi a melhor da competição. Na disputa masculina, Antônio Roma da Fonte, de Pernambuco, ficou com a primeira colocação. Na Laser Radial, o título ficou com Bruno Greve, que também teve desempenho quase perfeito nas 11 regatas do campeonato em Fortaleza (CE).
Na Kite foil, o campeão foi o cearense Gerlano Torres e na Tubular foi Rafael Tafuri, que veio de Ilhabela (SP) para brilhar. Já Robert Bezerra ao lado de Sculi Ribeiro, ambos do Ceará, venceram a classe Hobie Cat 16.
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“Tivemos a presença de praticamente todas as classes aqui no estado. É uma primeira etapa, é um evento muito importante para o crescimento da vela aqui no Ceará e no Brasil. Acredito que o Ceará proporcionou um local com condições de vento, mar, água quente e sol. Vem pra vela. Foi um evento que reuniu as classes olímpicas e pan-americanas, mas que tem a ver com as categorias mais ligadas à praia. Será uma competição fixa no calendário e será realizada anualmente no mês de agosto em Fortaleza (CE). Esperamos que seja um evento motivador. É uma fórmula interessante que já deu muito certo no passado. Queremos estimular o esporte junto ao público”, disse Walter Böddenner, coordenador da vela na Rio 2016.
Para os Jogos de Paris 2024, a World Sailing – entidade que comanda a modalidade no mundo – fez algumas mudanças significativas. As classes Laser Standart, Laser Radial, 49erFx, 49er e Nacra 17 permanecem no programa olímpico. Já as classes Finn, RS:X masculina e feminina e 470 masculina e feminina dão adeus, sendo substituídas por Kite, IQFoils e 470 mista. Desde Helsinque 1952 no programa, a Finn não fará mais parte da competição daqui três anos. Jorge Zarif detém o melhor resultado da categoria nos Jogos com o quarto lugar na Rio 2016, além de campeão mundial em 2013.
No lugar da prancha à vela RS:X, entra os IQFoils. Em Tóquio 2020, a representante foi Patrícia Freitas, 10ª colocada. As pranchas entraram no programa olímpico em Los Angeles 1984 e foram usados os equipamentos como Windglider, Lechner Divisão II, Lechner A-390, Mistral One Design e RS:X pela última vez no Japão. Outra novidade é a entrada do kitesurfe ou IKA Kitefoil nas versões masculino e feminino. Os velejadores vão usar equipamentos que permitem velejar com condições de vento fraco até rajadas de 40 nós.
Outra alteração será classe 470, que passa a ser mista e não separada por gênero. A categoria deu a primeira medalha de ouro em Moscou 1980 com Marcos Soares e Edu Penido. E também fez história com primeiro pódio olímpico feminino na modalidade com Fernanda Oliveira e Isabel Swan em Pequim 2008. A vela em Paris 2024 será disputada na raia de Marselha, cidade que fica a 661 quilômetros de distância da capital francesa. Os fortes ventos chamados mistral podem dar o tom durante o período dos Jogos, que serão disputados de 26 de julho a 11 de agosto de 2024.
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