Ilha muda de lugar com a ajuda de barcos nos Estados Unidos. Assista!
Lanchas, barcos de pesca e até pontoons se uniram para afastar local de ponte no Lago Chippewa, em Ohio
O quão estranho seria avistar uma ilha no horizonte e, de repente, ela mudar de lugar? Parece coisa de filme, mas acontece na vida real. Uma ilha flutuante no Lago Chippewa, em Ohio, nos Estados Unidos, muda de lugar constantemente. Com a ajudinha de uma dezena de barcos, então, a ilha vai de uma ponta a outra do lago em questão de minutos.
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A ilha muda de lugar porque o local, na verdade, trata-se de um pântano flutuante, que surgiu ainda em 1923, quando o represamento do rio Chippewa inundou a região, formando um enorme espaço pantanoso. Com a inundação, turfeiras flutuaram para a superfície e, com o tempo, sementes espalhadas pelo vento e por pássaros germinaram o local, que passou a ter plantas e até árvores, se assemelhando a uma ilha.
As turfas são um material de origem vegetal, encontrado em camadas, geralmente em regiões pantanosas e também sob montanhas. Muitas vezes, a turfa flutuante se desprende do fundo d’água e forma um novo pântano. No início, eles são apenas um lamaçal, mas logo depois a vegetação começa a brotar e prosperar, como aconteceu no Lago Chippewa.
Barcos empurram a ilha flutuante
Por flutuarem, os pântanos podem se movimentar livremente, conforme as condições da natureza. Com isso, pode acontecer da ilha flutuante ficar presa em pontes ou mesmo bloquear passagens em rios e lagos — o que aconteceu em Ohio.
Lanchas, barcos de pesca e até pontoons se uniram para empurrar a ilha que muda de lugar para fora da ponte. Acelerando uma dezena de motores de popa, os pilotos conseguiram, em questão de minutos, levar a ilha flutuante para o outro lado do lago, evitando acidentes com a ponte.
Os pântanos podem ter desde o tamanho de uma vaga de estacionamento até vários acres, e aparecem a qualquer momento — embora com mais frequência no outono. Eles geralmente sobem à superfície temporariamente e depois afundam devagar, ou permanecem e, eventualmente, desenvolvem plantas e árvores, como aconteceu no Lago Chippewa.
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