Primeira turma de mulheres na Marinha lança livro com vivências e bastidores

Obra dividida em quatro capítulos relembra o pioneirismo das 307 jovens que se tornaram as primeiras praças na força armada

30/05/2024
Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação

O ingresso das mulheres na Marinha, em 1981, marcou uma nova era de representatividade, protagonismo e quebra de paradigmas dentro das Forças Armadas. Depois de 43 anos, parte das pioneiras se uniu para revisitar essa época histórica e lançar o livro “307 Sonhos: Mulheres Militares Pioneiras das Forças Armadas – Praças da Marinha do Brasil”.

A obra, de autoria de 110 das 307 mulheres que formaram a primeira turma de Praças, traz uma coletânea de histórias sobre vivências e bastidores na Marinha, pontuadas por emoções e desafios.

Foto: Marinha do Brasil/ Divulgação

O livro é dividido em quatro capítulos. No primeiro, “nossas histórias”, o leitor embarca em uma viagem pela vida de cada pioneira, enquanto no segundo, “fatos pitorescos”, se diverte com histórias engraçadas que aconteceram na época e na atualidade da trajetória das militares.

 

O terceiro, “mulheres militares pioneiras”, apresenta a linha do tempo da inclusão feminina na Força, até que o quarto, “vintage”, mostra gírias da Marinha e retoma hinos, canções e fardas antigas — inclusive trazendo a curiosidade de que a primeira vestimenta feminina foi desenhada pelo renomado estilista Guilherme Guimarães, considerado da “alta sociedade”.

 

Em comunicado da Marinha, a Capitão de Corveta e integrante da primeira turma, Josiane Souza Brito, relembra que as mulheres conseguiram mostrar tudo o que são capazes, tanto dentro, quanto fora da corporação, mas não sem dificuldades e obstáculos.

Éramos muito jovens. Mesmo assim, nos aventuramos em um universo que era exclusivamente masculino. Não foi fácil. Hoje, as mulheres estão em todos os lugares. Se isso aconteceu, foi porque começou por aqui– Capitão de Corveta Josiane Souza Brito

Pioneirismo das mulheres na Marinha

A história da inclusão feminina na Força Armada data de 1980, quando o então Ministro da Marinha — Almirante de Esquadra Maximiano Eduardo Fonseca — criou o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva.


Ao longo dos anos, novos espaços começaram a ser ocupados até que, em 2024, chegou o momento em que havia presença de mulheres em todos os Corpos, Quadros, Escolas de Formação e Centros de Instrução da Marinha.

 

Na época da primeira turma de Praças, as 307 jovens saíram de diversos estados do Brasil rumo ao Rio de Janeiro, após aprovação no inédito concurso público federal. Hoje, estão completamente inseridas no contexto militar, tanto em cargos de direção e comando, quanto em postos como o de Fuzileiros Navais.

 

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